Instituto M?dico Psico-Pedag?gico - IMEPP Associa??o atende crian?as e adolescentes com algum dist?rbio de comportamento e pessoas com defici?ncia mental


Guilherme Oliveira
Colabora??o
12/04/2007

Contribuir para o aprendizado de crian?as e adolescentes, preparando-os para o mundo e levantar a bandeira da inclus?o para as pessoas com algum tipo de defici?ncia. Assim, o Instituto M?dico Psico-Pedag?gico (IMEPP), realiza o seu papel em Juiz de Fora desde 1973, uma associa??o beneficente que trabalha com crian?as e adolescentes com algum dist?rbio de comportamento e pessoas com defici?ncia mental.

A associa??o atende, atualmente, a 204 crian?as e adolescentes da rede municipal de ensino que apresentam alguma dificuldade de aprendizado. No Instituto eles recebem tratamento terap?utico, denominado atendimento especializado, onde eles t?m se?es de psicoterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia e psicomotricidade. Tamb?m s?o atendidas 50 pessoas com alguma defici?ncia que fazem parte do ensino especializado.

A chegada de crian?as ao Instituto se d? pelo encaminhamento da Secretaria Municipal de Educa??o e Conselho Tutelar, atrav?s da Supervis?o de Aten??o a Educa??o na Diversidade. "Se a escola perceber que uma crian?a est? com algum problema, ela encaminha para a secretaria e n?s recebemos. Fazemos daqui um centro de conviv?ncia, aqui eles se sentem especiais. A diferen?a n?o existe e eles nos fazem crescer muito", diz a diretora do Instituto, Ana Maria Vieira Pinto(foto abaixo).

diretora do IMEPP H? nove anos como diretora, Ana soma experi?ncias nesse meio. "J? estava envolvida com a quest?o da defici?ncia mental. Trabalhei 16 anos em uma penitenci?ria, vi muitos meninos serem presos e percebi que todos eles tinham dificuldade de aprendizado", conta.

Um fator predominante para esse quadro, segundo Ana Maria, est? na falta de "refer?ncias", "exemplos", para as crian?as atualmente. "A crian?a n?o tem um modelo forte, um exemplo. Nem no meio familiar, nem na vizinhan?a. Aqui, muitas vezes, passamos a ser essa refer?ncia".

Enumerar todos os problemas que afligem esses jovens n?o ? tarefa f?cil. Quest?es como a viol?ncia urbana e dom?stica, problemas na fam?lia, desemprego e fome s?o alguns dos obst?culos a serem vencidos. "Primeiro temos que resolver a quest?o da educa??o, ter a crian?a na creche, uma a??o social efetiva, escolas mais preparadas e toda a popula??o estar voltada para a causa", diz a diretora.

Nesse contexto de melhoria, a palavra inclus?o ganha enorme dimens?o. ? como afirma a Coordenadora Pedag?gica do Instituto, Eveline Moreira, respons?vel pela ?rea do ensino especializado. "Temos como objetivo que as crian?as e adolescentes possam trabalhar com autonomia para que eles n?o encontrem tantos obst?culos e se sintam mais seguros dentro da sociedade".

No ensino especial, o aprendizado vai desde a alfabetiza??o at? posturas de etiqueta. Eveline reconhece que o processo ? lento, por?m gratificante. "O processo ? lento, mas comemoramos todas as etapas. Desde eles conseguirem tomar banho sozinhos, alimentarem, irem ao banheiro e se alfabetizarem", conta.

Atualmente o IMEPP conta com 30 funcion?rios e a coordenadora destaca a filosofia implantada pela associa??o. "Nossa filosofia ? que educar ? respeitar o conhecimento intuitivo do aluno. Ou seja, ? ensinar coisas da vida di?ria. Trabalhamos ado?ando as diferen?as e derretendo preconceitos".


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