Atual modelo de transporte rodoviário protege passageiro, diz dirigente

Por FÁBIO ZANINI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Presidente da Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros), que reúne empresas de transporte rodoviário de passageiros, Paulo Porto afirma que vai procurar parlamentares que defendem a mudança da atual legislação.

O objetivo é demovê-los de aprovar alterações que são defendidas por novas empresas que atuam no mercado, como a Buser.

"Vamos democraticamente visitar parlamentares que muitas vezes estão desinformados, em razão do discurso sedutor da Buser, de passagens com 60% de desconto", afirma Porto.

Como mostrou o Painel, as novas empresas criticam o chamado modelo de "circuito fechado", que obriga que todo fretador viaje para um mesmo destino, com as mesmas pessoas.

Elas têm atuado junto a congressistas para que o sistema seja alterado e possibilite a entrada de empresas que atuam por meio de aplicativos.

Segundo Porto, o circuito fechado garante a qualidade e a segurança do serviço, além de assegurar benefícios previstos em lei, como gratuidades.