Greve dos técnicos da UFJF completa 15 dias. Professores da instituição também podem cruzar os braços
*Colaboração
A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) completa 15 dias nesta quarta-feira, 22 de junho. Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf), Paulo Dimas de Castro, a adesão da categoria está em torno de 75%.
"Na primeira reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o posicionamento do Governo foi de negociar apenas, caso os servidores voltem ao trabalho. "Na nossa assembleia (nesta quarta-feira, 22 de junho), decidimos que não vamos retornar e já temos outra marcada para segunda-feira, 27 de junho, e um ato público no dia 5 de julho."
A assembleia ainda aprovou encaminhamentos, como conversar com a Assessoria de Comunicação da UFJF e do HU para que coloquem nos sites institucionais uma nota sobre a greve para a população, mencionando a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU); comunicar os diretores e ao reitor sobre a greve durante a reunião do Conselho Superior; produzir material sobre a greve para usuários do hospital e comunidade acadêmica; definir prazo para desmarcar consultas já agendadas; fazer dois atos públicos; circular com carro de som, entre outras.
A paralisação deixou interrompidos os serviços de atendimento nos restaurantes universitários (RU's); o sistema de transporte, que auxilia no deslocamento de bolsistas até o campus e de alunos até os RU's, e o atendimento nas bibliotecas e laboratórios de alguns departamentos da instituição. Além de uma redução gradual do funcionamento das duas unidades do HU até chegar aos 30%, exigidos por lei.
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Professores da UFJF podem deflagrar greve
O presidente da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (APES/JF), Rubens Luiz Rodrigues, esteve na assembleia do Sintufejuf e acenou para a possibilidade de uma paralisação dos professores da UFJF a partir de agosto. Rodrigues explica que foi aprovada uma paralisação no dia 5 de julho e que uma assembleia dos professores na próxima quarta-feira, 29 de junho, vai discutir as deliberações para o setor e a paralisação.
Segundo o presidente da associação, na assembleia, também será discutida a possibilidade de greve. "Tudo vai depender da evolução das negociações. Se não houver evolução, provavelmente, entraremos em greve." Rodrigues comenta que, atualmente, as negociações não estão em estágio avançado.
*Victor Machado é estudante do 7º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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