Jogadores da seleção levam no pulso mais de R$ 10 milhões em relógios
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Ao imitar recentemente o apresentador Faustão num programa de TV, um humorista caprichou na caricatura e tascou um relojão dourado com o diâmetro de uma frigideira no pulso. É uma característica marcante de Fausto, talvez o mais famoso colecionador deste acessório no país que, pela natureza de sua profissão, tem a oportunidade de exibi-los com frequência.
Igualmente obcecados por relógios de grife, os jogadores da seleção brasileira são obrigados a treinar e a jogar sem acessórios, mas sempre que dá -seja a caminho do estádio, nas viagens, em eventos ou entrevistas-, é batata: lá estão eles com verdadeiras fortunas no pulso.
"Fortunas", neste caso, não é força de expressão. Ao degustar nacos de carne com ouro no Qatar, dias atrás, o zagueiro brasileira Éder Militão usava um modelo Rolex Daytona Rainbow avaliado em US$ 570 mil (algo em torno de R$ 3 milhões). Thiago Silva, capitão da seleção, também investe pesado e, em recente entrevista coletiva, mostrou ao mundo seu Vanguart Black Hole Tourbillon: US$ 340 mil, cerca de R$ 1,7 milhões. A pedido do F5, o site Watch Me In Brazil avaliou os relógios de onze jogadores do Brasil.
O gosto por relógios de grife faz parte do universo do futebol mundial. No exterior, o mais caro de que se tem notícia é o do atacante francês Benzema, do Real Madrid. Cortado da seleção de seu país por lesão às vésperas do início da competição, ele costuma trazer no pulso em seus momentos de lazer um Audemars Piguet Royal Oak Openworked Frosted Rainbow. Preço? US$ 695 mil, algo em torno dos R$ 3.6 milhões.
Já o egípcio Salah, atacante do Liverpool, desfila com Audemars Piguet Royal Oak Concept Flying Tourbillon, que vale US$ 200 mil, cerca de R$ 1 milhão. O português Cristiano Ronaldo, o francês Mbappé, e o polonês Lewandowski também são colecionadores de relógios e impressionam pelas joias que têm.