São Paulo vê alívio com saídas, mas esbarra em valores para dar reforços a Ceni
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A reformulação do elenco do São Paulo comandada por Rogério Ceni estagnou nesta semana. O principal motivo são os valores pedidos ao clube tricolor nas negociações.
O clube do Morumbi tenta a contratação de três atletas para qualificar o plantel. A ideia da diretoria é montar um elenco competitivo, mas também reduzir seus gastos com pagamento de salários.
O atacante David, do Internacional, é um dos alvos. O clube colorado quer uma compensação financeira para liberar o jogador por empréstimo de um ano. Além disso, o salário do jogador é um empecilho para o São Paulo, que considera alto demais os vencimentos do jogador.
O volante Jhégson Méndez, que atua no Los Angeles FC (EUA), é outra opção. Ele fica sem contrato em janeiro do ano que vem e é bem avaliado pela direção.
O salário de US$ 500 mil (R$ 2, 6 milhões aproximadamente) é um problema. Se não aceitar uma redução, dificilmente será contratado.
Alan Franco aparece como opção para repor a saída de Léo Pelé. O argentino foi indicado ainda por Hernán Crespo no ano passado.
O São Paulo terá de arcar com US$ 400 mil de salários (R$ 2 milhões) para tirar o zagueiro dos Estados Unidos.
Para ajudar na contratação de reforços para o ano que vem, o clube tricolor vai contar com o dinheiro da venda de Léo Pelé para o Vasco. Pelo zagueiro, o clube vai receber algo próximo a R$ 16 milhões.
Além disso, o time conta com a economia na folha salarial para turbinar suas contratações. Desde o fim do Campeonato Brasileiro, o São Paulo já confirmou a saída dos zagueiros Luizão, Léo e Miranda, do lateral Reinaldo, do volante Andrés Colorado, dos meias Igor Gomes e Nikão e dos atacantes Nahuel Bustos, Éder e Marcos Guilherme.
A expectativa é de que a economia na folha salarial seja de ao menos R$ 3 milhões por mês. O São Paulo acredita que este deve ser o primeiro ano desde 2018 em que a dívida deve regredir e deverá ocorrer superávit no ano.