Jogadores, Cuca e Duílio são unânimes sobre maior problema do Corinthians
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A derrota para o Goiás na noite deste domingo (23), pelo Brasileiro, resultou em autocríticas dentro do Corinthians.
Após a partida, o técnico Cuca, o presidente Duílio e jogadores do Corinthians apontaram o principal problema da equipe.
Segundo eles, é necessária uma mudança de postura dentro de campo para os resultados melhorarem.
O QUE ELES DISSERAM
Cuca: "Temos que encontrar o remédio para por em campo a alma, o espírito e deixar tudo em campo. Esse é um princípio básico do futebol, é por onde eu já conversei no vestiário e falei com eles. Não é por parte tática ou técnica, o mais importante é comportamental e temos que melhorar isso."
Duílio: "Ele [Cuca] praticamente não deu treino. Foi um pouquinho no dia que chegou e o segundo já foi preparação para o jogo. É muito pouco tempo de trabalho, mas o que a gente vê é que precisa ter uma mudança de postura dos atletas dentro de campo. Se a gente não jogar mais, se entregar mais, não mudar essa torcida, fica difícil qualquer resultado positivo."
Gil: "[Mudança de postura] Isso a gente se cobra todos os dias. Para jogar no Corinthians tem sempre que jogar no limite. Acho que temos todos os méritos para poder corrigir tudo isso e fazer uma temporada regular. Não adianta a gente ganhar um jogo e perder outro. Mais importante é ter uma sequência boa de vitórias para as coisas poderem ser avaliadas".
Giuliano: "Os resultados não têm acompanhado e não estamos conseguindo ter performance. Precisamos refletir, dar mais, nos entregar mais. Tem algo que precisa ser mudado e precisa partir de nós. Nós nos colocamos nessa situação difícil e temos que ter condições de tirar a equipe desse momento que estamos passando [...] A gente quer pressionar o adversário, aí vai um, dois e o resto não vai. A gente tem que ter essa sincronização, está faltando, nós perdemos isso, a nossa identidade de jogo. Precisamos descobrir se somo suma equipe que quer propor o jogo, construir de trás, uma equipe de transição ou se vai defender e sair para o ataque."