Treino aberto do Corinthians tem pressão, Luxa boleiro e Renato 'relâmpago'
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O treino aberto do Corinthians, realizado nesta terça-feira (15) na Neo Química Arena, teve gritos homofóbicos proferidos por torcedores organizados.
O QUE ACONTECEU
O ato ocorreu após 20 minutos de atividade, quando os jogadores de Luxemburgo encerraram a roda de bobinho.
Os gritos homofóbicos partiram do setor Norte, depois dos tradicionais "Aqui tem um banco de louco" e "Sangue no olho".
"Vamos, vamos, Corinthians, dessas bichas, teremos que ganhar", entoaram os torcedores.
Alguns presentes na Neo Química Arena tentaram, sem sucesso, neutralizar os gritos, que pararam depois de cinco vezes.
Corinthians e São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira (16), às 19h30 (de Brasília), no Morumbi, valendo uma vaga na final da Copa do Brasil. O Alvinegro tem a vantagem do empate por ter vencido a ida da semifinal, em sua casa, por 2 a 1.
CORINTHIANS FOI PUNIDO PELO MESMO GRITO
O grito homofóbico em questão foi o mesmo que resultou na punição de um jogo de portões fechados pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O canto foi entoado diversas vezes no duelo entre os clubes pelo Brasileirão, em maio, no estádio corintiano, e o árbitro Bruno Arleu chegou a paralisar a partida.
O jogo de ida da semifinal, na Neo Química Arena, não registrou nenhum caso de homofobia. O Corinthians fez uma campanha de conscientização, a #FielContraHomofobia, após a punição, que contou com publicações na redes sociais, faixas no gramado e imagens exibidas no telão durante o jogo.