Torcedores do Boca Juniors são agredidos e roubados em Copacabana

Por BRUNO BRAZ

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Torcedores do Boca Juniors que já estão no Rio de Janeiro disseram que sofreram agressões e roubos de torcedores do Fluminense na tarde de segunda (30), na praia de Copacabana, na zona sul. A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante de três homens.

Os xeneizes estavam reunidos em uma barraca nas areias da praia quando sofreram o ataque.

Um deles postou em seu Instagram uma foto com a cabeça ferida e um breve relato do que aconteceu: "Eles nos espancaram. Éramos 30 e eles (tricolores) vieram com espreguiçadeiras à praia para quebrar nossas cabeças".

Em grupos de Whatsapp já circulam fotos e vídeos de integrantes de uma organizada do Fluminense exibindo roupas e outros adereços que teriam sido roubados dos torcedores do Boca. Há também imagens de uma carteirinha de sócio do clube argentino e outra com cerca de R$ 500 furtados dos argentinos.

A final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors acontecerá no próximo sábado (4), às 17h, no Maracanã.

A Polícia Civil confirmou ao UOL a prisão em flagrante de três pessoas por conta do episódio.

Copacabana tem se tornado palco de brigas entre torcidas estrangeiras e brasileiras nesta edição da Libertadores. Nas fases anteriores, também na praia ocorreram pancarias entre torcedores do Argentinos Juniors e do Fluminense, e do Olímpia (PAR) com do Flamengo.

A orla de Copacabana é muito movimentada por turistas nacionais e internacionais. Os estrangeiros que vêm para acompanhar os times nas competições continentais não fogem à regra.

É comum que torcedores que chegam ao Rio na véspera dos jogos passem o tempo em Copacabana, por ser um local conhecido internacionalmente. Tem a praia e muitos quiosques.

Ao mesmo tempo, é um local exposto para que brigões se encontrem em um espaço aberto e entrem em confronto.

O policiamento, já saturado com as ocorrências do dia a dia, como furtos e roubos a pedestres, tem ganhado mais um elemento para ficar de olho.

As brigas já deixam os donos e funcionários de quiosques atentos e preocupados com eventuais prejuízos.