Estátua de Daniel Alves em Juazeiro é vandalizada após condenação por estupro
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A estátua do ex-jogador Daniel Alves no município de Juazeiro, na Bahia, voltou a ser atacada por moradores da região após a condenação do brasileiro a quatro anos e meio de prisão por estupro.
A obra, inaugurada em dezembro de 2020 pela prefeitura em homenagem ao juazeirense, amanheceu nesta quarta-feira (28) coberta com tinta branca.
Produzida pelo artista plástico Leo Santana, a peça exibe Daniel Alves em tamanho real com a camisa da seleção brasileira e uma bola de futebol nos pés. A obra já foi vandalizada por diversas vezes desde a prisão do ex-jogador e, em uma delas, a imagem do lateral-direito foi coberta com um saco preto e fitas adesivas.
Depois da condenação do ex-jogador pelo estupro de uma jovem em uma boate em Barcelona em dezembro de 2022, moradores passaram a cobrar a retirada da estátua, localizada em uma das praças da região central de Juazeiro.
O movimento, que começou pelas redes sociais, vem agitando os juazeirenses. Muitos moradores alegam que a permanência da escultura seria considerada uma mancha na imagem da cidade.
Procurada pela Folha de S.Paulo, a prefeitura de Juazeiro informou por meio de sua assessoria de imprensa que uma reunião para tratar do tema será realizada na tarde desta quarta-feira.
O julgamento de Daniel Alves durou três dias e foi finalizado no dia 7 de fevereiro, aproximadamente 13 meses após a prisão preventiva do ex-jogador, ocorrida em 20 de janeiro do ano passado. Ele está preso no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona, e mantém a versão de que não praticou o crime e é inocente.