Scams
pode chegar a duas vezes o valor do software
Software registrado -
Tudo que existe no computador deve ser comprado. "As bases mais simples,
como
Word e Excel, custam juntas cerca de R$ 1.500. ? quase o
pre?o de
um computador (hardware). Fica invi?vel para o usu?rio dom?stico comprar",
diz Marcelo*.
Para o t?cnico, a Microsoft deixou que "pirateassem" o Windows.
"O p?blico-alvo deles n?o ? a pessoa f?sica
e sim a jur?dica. Quem compra software pirata, normalmente s?o os usu?rios
dom?sticos", diz. Isso porque quando se vende um sistema, a empresa
tem que oferecer suporte t?cnico. "Para dar suporte a pessoa f?sica,
o volume seria muito grande", explica Marcelo*.
O t?cnico ainda lembra que os
usu?rios dom?sticos que usam softwares legalizados, ?s vezes, n?o sabem que
t?m direito ao suporte e procuram outros t?cnicos.
Fiscaliza??o - O alvo da fiscaliza??o s?o as grandes e m?dias empresas. A penaliza??o para
quem usar programas piratas ? duas mil vezes o valor de um software. "Se um
programa custa R$ 500, a multa ? de R$ 1.000.000. Por isso, as grandes
empresas andam na linha", conclui Marcelo*.
Depois disso, outras empresas da cidade ficaram regulares. "Como as
grandes empresas s?o fiscalizadas e est?o em ordem, o alvo passam a ser as
m?dias empresas", lembra Marcelo*.
A maioria dos clientes do t?cnico Marcelo* preferem os softwares
piratas.
"Quando o cliente ? pessoa f?sica, eu nem discuto. Mas pessoa jur?dica, eu
indico o uso do programa legal. Mas tem cliente que, mesmo com fiscaliza??o,
prefere o pirata", diz. A maioria dos clientes do t?cnico Marcelo* preferem
programas piratas, porque o pre?o fica mais em conta.
Al?m de softwares, existem tamb?m hardwares (teclado, mouse, monitor...) piratas.
"Os muambeiros vendem equipamentos com notas frias. E isso acontece em
v?rios ramos, como se sabe", diz
P?lo de cria??o de programas
O software Zeus ?
um programa da ?rea cont?bil. "Os ciradores vieram do Rio de Janeiro e se
instalaram aqui em juzi de fora, porque sabem que a cidade ? um p?lo de
desenvolvimento nesta ?rea", afirma Marcelo*. Os programas s?o vendidos n?o
s? em Juiz de Fora, mas para outras cidades do pa?s, segundo afirma Marcelo.
*O t?cnico de inform?tica Marcelo pediu que n?o
divulgasse seu nome completo por quest?o de seguran?a