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Prematuros
Expectativas para o casamento
Planejamento e compreens?o s?o
fundamentais
Planejamento e compreens?o s?o os ingredientes fundamentais na hora de
preparar o cas?rio, garantem o casal C?lio Oliveira de Souza
e Claudine Marques. H? um ano e meio, eles decidiram se casar. Mas
antes resolveram que iriam preparar a casa. Como o noivo j? possu?a um
apartamento, as preocupa?es e os gastos se resumiram ao mobili?rio. Mesmo
assim, foi preciso um ano inteiro para deixar a nova casa como queriam, ou
pelo menos, quase.
De casa pronta, agora eles se concentram na cerim?nia. "Marcamos a data para dezembro de 2004. De in?cio pensei que em novembro poderia come?ar a ver a festa". Mas ouvindo hist?rias como a de Cintia (leia abaixo), Claudine descobriu que a casar n?o ? assim t?o simples e resolveu que teria que planejar tudo antes.
Extremamente organizada e com o sonho de entrar na Igreja de v?u e grinalda, a primeira atitude do casal foi colocar tudo na ponta do l?pis. Diante da constata??o de que casar custa caro, os noivos mudaram os seus h?bitos e toda a rotina.
O casal, que adora sair, diminuiu os passeios de s?bado ? noite para reduzir gastos, tudo agora ? calculado. "J? troquei de agenda tr?s vezes esse ano, de tanta anota??o". Claudine at? adiou a faculdade de pedagogia para conseguir realizar a cerim?nia dos seus sonhos. Mas tudo planejado. "Depois que passar o casamento, tudo volta ao normal e vamos poder viajar e sair mais. E voltar a estudar", completa.
Mesmo com tempo para planejar tudo nos m?nimos detalhes, ela conta que n?o
escapou a ansiedade que aflige a maioria do noivos. E d? a dica, se para
conseguir a cerim?nia dos sonhos ? preciso planejamento, para o casal
passar pela experi?ncia mais unidos, ? preciso compreens?o e muita
paci?ncia. "Tudo isso mexe muito com o emocional da gente e acaba
refletindo no relacionamento. A sorte ? que nossos temperamentos se
equilibram", diz a noiva. Quem escuta a estudante, dificilmente imagina que ela teve vontade de
desistir de tudo. Afinal, entre a decis?o de se casar e a cerim?nia foram
apenas quatro meses de preparativos. Tudo planejado para agradar a dois casais, j? que Cintia se
casou na mesma cerim?nia que a irm?. Como o noivo, produtor musical, passa
a maior parte do tempo viajando e a irm? trabalha parte da semana em outra
cidade, Cintia ficou respons?vel por resolver quase tudo sozinha. Ela conta que conciliar os estudos, o trabalho e os preparativos, e tudo
isso ? opini?o de mais tr?s pessoas, n?o foi tarefa f?cil. A lista de
convidados foi provavelmente uma das tarefas mais dif?ceis. "? preciso conciliar
convidados de todo mundo. Fica dif?cil restringir, depois tem os
acompanhantes". Conclus?o, os 250 convidados da lista inicial se
tranformaram em 350. Apesar do grande n?mero de pessoas para opinar, s? houve discord?nica em um
aspecto: a m?sica para as noivas entrarem na Igreja. Cada um queria
uma completamente diferente, de Bob Marley, Roberto Carlos a um solo de
violino. Mas nada que n?o tenha se resolvido depois de algumas pequenas
discuss?es. Olhando o resultado, C?ntia garante que tudo aconteceu da melhor forma. Apesar de alguns imprevistos, como o sapato da noiva que ficou
trancado no novo apartamento e as lembrancinhas que foram esquecidas em
casa. O cerim?nia conjunta foi um atrativo a mais e n?o atrapalhou em nada.
Na verdade, trouxe at? algumas vantagens, como a redu?ao dos custos. O fato de n?o terem contratado uma empresa especializada para organizar a
cerim?nia, pode ter dificultado os preparativos. Mas por outro lado, garantiu
um clima mais familiar e emotivo ? celebra??o. "At? o Juiz
e o escrevente se emocionaram." Mas se tivesse que passar por isso de novo, a noiva confessa que gostaria que o, agora marido, Felipe, estivesse mais presente para ajudar nas decis?es. "Gostaria de ter tido mais apoio dele", comenta. A experi?ncia
ensinou tamb?m que o planejamento deve ser feito com bastante anteced?ncia.