Coletivos fazem ato pela valorização da vida da mulher em Juiz de Fora
Coletivos fazem ato pela valorização da vida da mulher em Juiz de Fora
Mulheres dos coletivos feministas de Juiz de Fora se reúnem nesta quarta-feira, 8 de março, em protesto no Centro. Para lembrar o Dia Internacional da Mulher, elas aderiram o movimento 'Paro', que é a Greve das Mulheres, e está sendo marcada por paralisações femininas em pelo menos 30 países. O objetivo do ato é chamar a atenção para a valorização da vida e da força do trabalho da mulher, através de sua ausência nas atividades do dia a dia.
“Se os nossos corpos não vale, que produzam sem nós!”, afirma integrante do coletivo Maria Maria, Laiz Perrut. O movimento está marcado para concentrar às 17h, na Praça da Estação. Logo depois, os grupos vão sair em marcha até a praça João Pessoa, em frente ao Cine-Theatro Central, onde haverá uma intervenção artística com mais de 20 mulheres de Juiz de Fora.
Outra pauta em todo país é a reforma da Previdência proposta pelo Governo federal, já que os coletivos defendem que a mulher trabalhadora será a principal prejudicada com a possibilidade de aprovação da matéria. “Estamos levantando esta bandeira, porque sabemos que ela vai atingir muito mais as mulheres, igualando o tempo de contribuição. Temos este direito, já que a mulher possuí jornada dupla, às vezes até tripla, pois além do próprio emprego, quando chegam em casa, precisam cuidar do lar, marido e filhos”.
Dados violência contra mulher em JF
De acordo com o Diagnóstico da Violência Doméstica e Familiar divulgado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), na última segunda-feira, 6 de março, os registros de violência contra a mulher em Juiz de Fora somaram 11.047, ao todo, em 2016. A violência física teve maior número de casos registrados, com 4.963, seguida da violência psicológica, com 4.782 registros.