Naja albina super rara é encontrada dentro de casa na Índia
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os moradores de um vilarejo na Índia ficaram assustados depois de encontrarem uma enorme naja albina bastante rara vagando entre as residências.
Após fortes chuvas, a serpente de um metro e meio de comprimento foi achada em uma casa na cidade de Coimbatore, no sul do país, na quarta-feira (3), de acordo com o jornal Daily Star.
A organização WNCT (Wildlife & Nature Conservation Trust) foi acionada pelos moradores logo depois que a cobra foi avistada. Para garantir a segurança do animal e dos residentes, a instituição enviou um apanhador de cobras profissional para apreender o réptil albino.
Conhecida cientificamente como "Naja", o animal é uma das "quatro grandes" espécies responsáveis pelas picadas de cobra mais perigosas em humanos no sul da Ásia. Eles representam uma ameaça significativa, visto que a maioria delas carrega um veneno que pode causar paralisia e até a morte se não for tratado prontamente.
"É crucial lidar com essas cobras com muito cuidado e experiência, pois qualquer erro pode levar a consequências graves", alertou o WNCT em um post no Facebook sobre o incidente.
Depois que a cobra foi removida da casa, o WNCT disse que entregou a enorme cobra aos funcionários da Divisão Florestal de Coimbatore. Os especialistas avaliaram a cobra e a acharam saudável e apta o suficiente para ser solta na natureza.
O WNTC disse que as autoridades liberaram serpente em uma área florestal rica em biodiversidade que fornecerá um habitat adequado para ele viver.
"Este resgate pelo Wildlife & Nature Conservation Trust é um feito verdadeiramente notável que merece reconhecimento. É essencial apreciar e reconhecer tais esforços, que não apenas salvam a vida de animais, mas também evitam danos aos seres humanos", declarou a instituição em um comunicado.
O albinismo, condição rara na cobra, se manifesta como uma falta do pigmento melanina. A condição pode ser encontrada em todo o reino animal, principalmente em aves, répteis e anfíbios, e menos frequentemente em mamíferos, incluindo humanos.