Anistia Internacional acusa Israel de usar fósforo branco no Líbano

Por LUANA TAKAHASHI

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Anistia Internacional acusou Israel de utilizar fósforo branco em ataques na fronteira com o Líbano. A substância é proibida pelo Direito Humanitário Internacional e seu uso pode configurar crime de guerra.

O exército israelense disparou projéteis de artilharia contendo fósforo branco em operações militares na fronteira sul do Líbano entre 10 e 16 de Outubro, afirmou nesta terça-feira (31) a Anistia Internacional em relatório.

O uso da substância em áreas civis é estritamente proibido pela Lei Internacional. Há usos permitidos em campos de batalha entre militares.

Pessoas expostas ao fósforo branco podem sofrer danos respiratórios, falência de órgãos e outras lesões que alteram a vida.

A Anistia Internacional também documentou anteriormente a utilização de fósforo branco por Israel em áreas civis na Faixa de Gaza.

Os bombardeamentos de Israel no Líbano mataram pelo menos quatro civis e 48 membros do Hezbollah até agora. As hostilidades transfronteiriças aumentaram desde o início da guerra Israel-Hamas no início de outubro.