A tecnologia impulsionando o marketing
A tecnologia impulsionando o marketing
Os produtos tornam-se cada vez mais comuns e são oferecidos por inúmeras empresas – torna-se um "commodity", pois com o auxílio da tecnologia e do conhecimento este ciclo de vida torna-se cada vez mais curto – ocorrem profundas mudanças na tecnologia. Isto significa, como diz Kotler, utilizar a filosofia "sense and respond marketing" (perceba e responda).
Estamos vivendo profundas mudanças no padrão da tecnologia com maior exigência no uso cada vez maior da geolocalização/notificação de presença, disponibilidade integral, maior duração da bateria, conectividade 3G, conexão Wi-Fi, alta definição etc.
Inúmeras soluções com base na mobilidade e o crescente uso do celular para vender mais e melhor, estimulando o impulso de compra no consumidor. A tecnologia está cada vez mais presente no varejo e o desenvolvimento de aplicativos para o celular cresce rapidamente e pode ser aplicado no Brasil. Outra novidade é o uso das telas "touchscreen" que mostram os diversos modelos para escolha, é só apanhar no estoque e efetivar a venda, o que sem dúvida é uma forma dinâmica e interativa de compra.
Muito se tem notado na área de shopping centers que apresentam inúmeras novidades na forma de apresentar os produtos, no visual das lojas, nas vitrines e nas demais facilidades que oferece ao seu público. O varejo faz parte de nossas vidas isto é inegável.
Como referência deste assunto devemos citar a edição de nº 1, volume 18, ano 17 da Revista da ESPM® jan/fev 2011, que aborda de forma exemplar o mundo do Shopping Center.
Independente da classe social e status cultural os visitantes do shopping center têm os mesmos sonhos de consumo e pelo novo, sendo um espaço democrático para a realização do consumo. Em novembro de 1966, foi inaugurado o primeiro Shopping Center na cidade de São Paulo – Shopping Center Iguatemi – e este segmento não parou de crescer e continua a presentear ao seu público em todo o país com verdadeiras obras arquitetônicas que são "templos de compras". São no Brasil cerca de 700 shoppings de acordo com a ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) ou 800 segundo a ALSHOP (Associação Brasileira de Logistas de Shopping).
Convém lembrar que o comércio de rua voltou a ser um grande concorrente para o shopping com base no preço dos produtos, é a chamada fome de consumo – é o ingresso de uma massa que não consumia e nos últimos quatro anos com o aumento da renda começou a consumir.
E Você executivo do varejo está preparado para todas estas mudanças?
Roberto Monti é consultor de Marketing. Co-autor do livro (IN)Fidelidade, Uma Questão de Qualidade Clientes Sonham, Empresas Concretizam.
Editora Virgo - São Paulo, 09/2000.