Confira dicas de presentes com opções de produtores e artesãos de Juiz de Fora
Confira dicas de presentes com opções de produtores e artesãos de Juiz de Fora
Repórter
O detalhe, a peça feita a mão, o toque de cada linha, agulha, pincel e recorte pode dar um tom diferente nos presentes de final de ano! No período do Natal, além do comércio tradicional, outro mercado impulsionado em dezembro são as feiras de artesanato e vendas de produtores locais. Todos querem garantir uma fatia das vendas, mas o colorido da Feira dá uma toque natalino diferente. Fazer a lista de presentes junto com os pequenos produtores tem se tornado uma prática com muitos apoiadores e ganha força nas redes sociais. Conheça nove opções de produtores locais com vendas nas redes sociais e feiras.
Os artesãos são das feiras Marché – que funciona na Avenida Rio Branco, 2821, até o dia 23, das 9h às 18h; da Feira Municipal de Economia Solidária de Juiz de Fora - acontece até o dia 22, ao lado do Banco do Brasil da rua Halfeld, das 8h às 18h; e da Feira 'É Daqui', que acontece toda manhã de sexta-feira, no Parque Halfeld.
Delícias do Bem
Ela diz que o bom de comprar algo que seja feito de forma caseira e artesanal é o diferencial do sabor, carinho e a arte. “Os preços são mais acessíveis e a empresa pequena investe mais na qualidade e no gosto do cliente, que pode escolher suas preferências e customizar o produto final”. A expectativa para este ano no delícias do Bem é faturar 30% a mais que ano passado.
Preço: entre R$ 8 e R$ 75 – é possível montar kits
Ateliê Panos e Sonhos
Rosana conta que já trabalhou com madeira, mas agora as bonecas se tornaram seu foco principal e primeira fonte de renda. “Uso técnicas diversas, com cabelos de tecido, lã e sintéticos. Faço as bonecas utilitárias e decorativas, além de criar modelos para as datas festivas, como o papai noel, coelhinho da Páscoa”, explica, complementando que muitas pessoas não valorizam o trabalho, por acharem que é fácil. “Pelo contrário, exigem muito tempo e dedicação! O diferencial deste trabalho é que nenhum fica igual a outra, pois o sentimento nos inspira a mudar um traço ou estilo que é único. Hoje as bonecas são mais decorativas, as crianças ainda não viram nas peças um possível brinquedo, é preciso resgatar isso também”.
Preço: entre R$ 69 e R$ 139
Arte e Pano
Integrante da Feira Municipal da Economia Solidária de Juiz de Fora, Oliveira destaca nenhum pedaço de pano é jogado fora. “Um dos princípio de quem faz parte do grupo é não jogar nada fora. Temos que aproveitar cada matéria-prima. Por isso oferecemos peças como porta óculos, porta CD e de pen drive. Também temos o assento para cadeira acolchoado”. Além do não desperdício, a feira oportuniza as compras coletivas, que ajudam a baratear a matéria-prima comum aos artesãos. “Fazemos muitas compras no bairro Floresta. Alguns vão para São Paulo para conseguirem preços melhores, mas encontramos muita coisa na cidade”.
Preço: entre R$ 45 e R$ 75
Maria Espoleta
A artesã conta que há um ano e meio aprendeu a fazer crochê com vídeo aulas no Youtube, para fazer um gorro que não encontrava para comprar na cidade. Tempos depois, depois de fazer biquines e roupas, viu os bichinhos e ficou curiosa para aprender. “Aprendi o ponto e fiz para minha irmã e prima, que era bebê. Uma amiga minha viu o bichinho, achou bonito e me sugeriu vender para ela. As encomendas foram crescendo de forma espontânea. Fiz as redes sociais da marca, que me abriram portas, além de tornarem este ofício a minha profissão”, destaca.
A produção em tão pouco tempo já passou somou mais de mil unidades. Júlia diz que para dar conta das encomendas, teve que recrutar o próprio pai, atual artesão e sócio da Maria Espoleta. “Hoje fico nas feiras produzindo, ele fica em casa produzindo. Antes estava preocupada, por estar fazendo faculdade e precisar de uma emprego. Hoje, tenho um negócio! Acho que muitas pessoas já estão valorizando mais o produto feito a mãe, mas outros já acham caro. Também faço filtro dos sonhos e não tem como disputar com as peças industrializadas, por isso inovo com peças feitas de crochê”.
Preço: entre R$ 25 e R$ 80
Capricho Mineiro: arte em cerâmica
Jane lembra que seus traços começaram na escola, época que o bordado era disciplina eliminatória, tão importante quanto línguas estrangeiras, matemática e português. “Os jovens não querem saber de técnicas manuais, são muito imediatistas. As máquinas estão substituindo os bordados. Gosto muito de passar para frente este ensinamento, pois penso que isso não pode morrer”, destaca.
Na sua banca, os consumidores podem achar sapos, pinguins, vacas, galinha, além da opção da boneca vaso e pratos.
Preço: entre R$ 15 e R$ 45
G-Afro
[BANNER RETANGULO]
A marca que existe há um ano oferece modelos de codornê, turbante com rastafari que vira gola, cinto e colar, gargantinha, faixa para cabelo e trapilho. “Alguns modelos eu que criei para não copiar de outros já existentes. Outro diferencial foi o uso dos tecidos angolanos, conhecido como 'capulana'. Eles são caros, mas consegui alguns metros com amigos de lá, que fazem um preço melhor. Hoje, os acessórios étnicos se tornaram moda e todos podem usar!”.
Preço: entre R$ 10 e R$ 35
Vilma do Crochê
Na banca da artesã é possível encontrar toalha redonda, caminho de mesa, cobre jarra, paninho de bandeja, tercinho, cobre copo. “Também faço roupas. Para facilitar o pagamento, divido no cartão de até cinco vezes”, completa.
Preço: entre R$ 15 e R$ 1.200
Tapiocaria Dedo de Moça “Projeto Vai a Feira”
Como a proposta do É Daqui são produtos para pessoas com restrições alimentares e orgânicos, Flávia diz que sempre inova com itens diversificados. Na banca o consumidor pode encontrar chás, goma de tapioca hidratada, biscoitos amanteigados sem glúten, alguns recheios - cebola caramelizada, antepastos, doces de frutas – jaca, mamão, abóbora, figo, pêssego, e geleias com adoçados com a melancia. “Grande parte dos produtos, fizemos parte de todo o processo, desde o plantio, colheita, até o doce final”.
Preço: entre R$ 3 a R$ 15
Graça Pereira JF
Nos detalhes dos 12 quadros traçados a mão, com imagens das construções históricas da cidade, ela traça a memória do município dentro do artesanato. “Já retratei a Catedral, o Museu, que fiz todo em ponto russo, a Igreja de São Bernardo, o Castelinho da Cemig, entre outros. Já fiz 15 quadros da igreja turística de São José das Três Ilhas. Tudo é feito com muito trabalho e amor, vejo como uma terapia”.
Preço: entre R$ 5 e R$ 30. Os quadro são de R$ 150 a R$ 120