O grande desafio
O grande desafio
Falamos de um possível movimento no mundo corporativo. Passamos de uma condição de “servos” a “empregados”. É claro que não podemos delimitar o tempo e o espaço para estes dois movimentos. Mas, podemos dizer, com segurança, o seguinte: “até a era Cristã (Cristianismo), mais ou menos, o ser humano desenvolveu e tomou consciência de suas alegrias e de seus sofrimentos”. Somados a este estado de consciência, atualmente, também desenvolveu o Self no sentido do intelecto. Assim sendo, podemos dizer que, no mundo corporativo, o grande desafio é viabilizar a passagem deste Self (“Eu”) de uma consciência mais egoísta para uma consciência mais universalista.
Não há como predizer o que vai acontecer no mundo corporativo nos próximos séculos, mas já observamos que muito daquilo que no mundo corporativo privilegia o intelecto, a razão, já não mais se situa como algo eficiente e eficaz. O desenvolvimento é lento no mundo corporativo. Como exemplo, observem as avaliações de desempenho como são subjetivas, unilaterais e ainda muito vinculadas ao mundo das “simpatias” e das “antipatias”, alegrias e sofrimentos, etc. Tudo isto, ao seu devido tempo necessita ser não eliminado, mas equilibrado. Assim será possível, por exemplo, repensar o mundo do trabalho com um elemento que vai além desta disputa que mais engendra doença que saúde. Trabalho é lugar de saúde e não de adoecimento.
Uma consciência mais universalista se encaixa, por exemplo, em desenvolver, ao seu devido tempo, um pensamento vigoroso, um sentimento adequado em relação aos movimentos que ocorrem no mundo corporativo. Estes são os elementos a serem desenvolvidos. Esse é o desafio, como foi o desafio anterior o desenvolvimento do “Eu” no sentido intelectual. Não vamos abandonar a realidade física no trabalho, não vamos abandonar as relações interpessoais, os sentimentos, mas podemos DIALOGAR, trazendo para nosso mundo um “eureca”, uma intuição, desenvolvendo nossas consciências de maneira lenta, porém firme, sem tentar excluir o outro, para preservar nossa saúde no trabalho.
Talvez a palavra correta para este pensamento vigoroso e sentimento adequado seja INSPIRAÇÃO. Enquanto nossos movimentos no mundo corporativo estiverem dirigidos na tentativa de “furar o olho” de nosso partner mais lentamente acharemos soluções corporativas integrais, eficientes e eficazes. Fazemos isto hoje porque assim aprendemos antes. Isto faz parte do desenvolvimento intelectual do ser humano. Então, quanto mais INSPIRADOS formos maiores serão nossas capacidades no trabalho. Sim, ESTAR PRESENTE NO TRABALHO (Centralização) e BUSCAR INSPIRAÇÕES se constituem em o grande desafio do mundo corporativo para os próximos séculos.