Katalin Vallo
Amor ao Brasil em verso e prosa
Ana Let?cia Sales
22/07/02
Entre v?rias mudan?as Katalin chega a Juiz de Fora em 1954 e vai morar em uma ch?cara no bairro Teixeiras.
O pequeno s?tio, que pertenceu ao ex-prefeito juizforano, Dilermando Costa Cruz, ? onde Katalin continua morando at? hoje. Entre o canto dos passarinho, as planta?es
de verduras e dois pequenos cachorros, Katty, como ? chamada pelos mais
?ntimos, vive cheia de compromissos e projetos. "Eu sou jardineira, dona-de-casa,
faxineira, cozinheira e nas horas vagas escrevo. J? estou preparando meu segundo livro,
al?m de pensar na escola que vou fazer para as crian?as do bairro aqui
na minha casa", explica com brilho nos olhos. Uma vida premiada Katty foi aluna do projeto Universidade da Terceira Idade da UFJF e se
formou em 1999. Tamb?m j? fez teatro no n?cleo da Terceira Idade do Grupo
Divulga??o. Mas ela conta que n?o gosta muito de declamar seus poemas e
textos. "Prefiro escrever a falar", diz. Ela j? teve uma pe?a encenada pelo
Divulga??o: "A horta da velhinha maluca". "Uma vez o Jos? Lu?s Ribeiro
(diretor do Divulga??o), disse que eu era uma velhinha maluca, ent?o eu
pensei: vou escrever uma est?ria sobre isso", se diverte. Foi assim que
nasceu a pe?a que conta as aventuras de alfaces, cenouras e nabos falantes em uma
planta??o. Planos, amigos e li?es
Entre as rotinas caseiras e os textos, Katty n?o esquece de dizer que sua
vida foi sofrida, mas foi muito rica de conquistas e afetos. Os cinco filhos
est?o sempre por perto com os dez netos e os tr?s bisnetos. E assim a
poetisa continua lan?ando o livro em outras cidades, recebendo pr?mios e
conquistando os cora?es de todos. Entre muitas coisas ela d? um conselho:
"Se existe uma coisa que eu posso dizer que aprendi nesses meus 78 anos foi
que n?o devemos ter medo de nada e que precisamos ter perseveran?a em tudo
que fazemos".
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