Rogário Faria Kistenmacker, o Rogerinho

Um piloto quase judoca

Aos 12 anos Rogerinho conta que come?ou a competir nas categorias de Bicicross em Juiz de Fora. Em 1985 ele j? era campe?o Mineiro de Bicicross em Belo Horizonte. Rogerinho conta que, al?m das bikes e motos ele tamb?m curtia jud? e quase foi para o exterior treinar. "Quando tinha 15 anos meu pai perguntou se eu preferia a viagem ou uma moto 80 cilindradas. Foi a? que eu desisti para sempre do jud?", conta. Sorte para o motocross que ganhou um grande competidor.

Rogerinho come?ou a disputar provas de Montain Bike na regi?o e sempre treinava fazendo trilhas, aulas de pilotagem e cursos de aperfei?oamento. Considerado como um dos sucessores do campe?o juizforano Guto Lima, Rogerinho, hoje com trinta anos, conta que sua rela??o com as motos precisa ser dividida entre a Faculdade de Contabilidade, o trabalho no escrit?rio, os treinos e a malha??o. "Eu acordo ?s seis horas para fazer treinos com bicicleta, no hor?rio de almo?o fa?o muscula??o, ? tarde trabalho em um escrit?rio de contabilidade em seguida treino com a moto e ? noite fa?o a faculdade", diz Rog?rio.

Preparo, alimenta??o e fraturas

Para ag?entar o pique o piloto explica que ? preciso uma boa alimenta??o. "Minhas refei?es s?o balanceadas e sempre feitas a base de carboidratos e prote?nas", conta Rog?rio que ainda est? em busca de patrocinadores para as competi?es e os treinos. Ele explica que ? preciso muita for?a de vontade e garra para praticar esse esporte. "Ao longo da carreira eu j? fraturei 26 ossos, tenho quatro pinos e 2 parafusos pelo corpo", observa Rog?rio que mesmo assim nunca desistiu do esporte que o fascina desde a inf?ncia.