Tr?fico de Rock
O vai-e-vem do rock'n'roll
Fl?via Machado
23/01/02
Nascidos em ber?o de m?sica cl?ssica, Felipe e Marco, os fundadores do Tr?fico, tocam violino e viol?o cl?ssico desde crian?as. A influ?ncia veio dar em rock?n?roll, que hoje ? o prato principal dos seus shows - com uma pitada de calcinhas (isso mesmo, eles distribuem calcinhas com a logo da banda nos shows!). No entanto, eles tocam desde Pearl Jam at? S?rgio Reis, diz o baixista. "O que queremos ? agradar ao p?blico."
O tr?fico na rota
Depois disso, vieram mais e mais shows, um LP e alguns CDs. O primeiro LP
levou o nome da banda e foi lan?ado em 1992, com dez m?sicas in?ditas. Em
96, algumas de suas m?sicas foram relan?adas na colet?nea Cidade
Alternativa. Entre elas, o reggae Docinho e o blues Semana Santa, as m?sicas
de maior sucesso do Tr?fico, em cujas letras impera o duplo sentido. Neste mesmo ano, o grupo resolveu dar um tempo das apresenta?es. O motivo
nem eles mesmos sabem direito. "Na verdade, a gente estava meio velho para
continuar a tocar e cada um foi fazer a sua vida. No entanto, continuamos a
nos encontrar e sempre que isso acontecia, rolava um som", diz Marco
Aur?lio. Tanto que nesse meio tempo distante dos palcos da cidade, o Tr?fico
lan?ou um CD com o codinome "Os Quatro Elementos", onde gravou os hits
pol?ticos como "Overdose" e a rom?ntica "Quem disse que o amor deve morrer",
sendo que esta ?ltima tocou na r?dio Transam?rica, "em rede nacional",
ressalta o baixista. Ano passado a banda voltou a tocar, tamb?m pelo puro prazer do rock?n?roll.
E veio com todo f?lego. Al?m da grava??o de um novo CD para este ano, est?o
inclu?dos shows em Belo Horizonte, onde eles j? est?o se apresentando, e no
Rio e em S?o Paulo. O sucesso ainda fica para depois e "se acontecer, vai
ser porque estava no caminho. Nosso trabalho j? ? reconhecido e, para n?s, ?
isso que importa".