USP, Câmara de SP, Belo Horizonte outros locais voltam a exigir uso de máscara; veja lista

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Espaços, instituições e algumas cidades estão voltando a exigir o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a covid-19 após o aumento de casos da doença no Brasil. Entre os exemplos que determinaram a volta do item estão: a Câmara Municipal de São Paulo, Belo Horizonte e a USP (Universidade de São Paulo). Desde o início da pandemia foram 688.811 óbitos decorrência da doença no país.

Em nota técnica publicada no último sábado (12), a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde recomendou o uso de máscara pela população e a adoção de outras medidas, como ampliação da vigilância genômica, por Estados e municípios. O documento foi motivado pelo avanço recente de casos de covid-19 no país.

A Câmara de São Paulo voltará a exigir o uso obrigatório de máscaras de proteção contra a covid-19 após o aumento de casos da doença no Brasil. A decisão foi comunicada pelo presidente da Câmara, o vereador Milton Leite (União Brasil), durante a sessão de hoje e começará a valer a partir da próxima segunda-feira (21).

Para a Câmara de São Paulo, a regra será publicada no Diário Oficial da Cidade e terá validade para todos que ingressarem no Palácio Anchieta, incluindo funcionários, vereadores e visitantes. "É uma medida necessária que a Mesa Diretora da Câmara toma em razão do quadro atual. Agimos com muita cautela desde o começo da pandemia e não será diferente agora", afirmou Leite.

Belo Horizonte. A partir de amanhã (18), a prefeitura de Belo Horizonte irá exigir o uso das máscaras em estabelecimentos, serviços de saúde, transporte público, estações de embarque e desembarque, transporte escolar e serviços de transporte de táxi ou por aplicativo. Segundo o site da prefeitura, o decreto será publicado no Diário Oficial do Município ainda nesta sexta-feira (18) e será válido até o dia 2 de dezembro.

A secretária de saúde disse que o uso do item nos outros locais fechados em que não há exigência segue recomendado, principalmente, em áreas com grande aglomeração e para pessoas idosas, com comorbidades e não vacinadas contra o novo coronavírus.

USP e Unicamp. Desde ontem (16), o uso de máscaras de proteção contra a covid-19 voltou a ser obrigatório em ambientes fechados da USP. A medida inclui salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos. Entre esses espaços está o Museu do Ipiranga, que é ligado à universidade.

A USP disse que nos ambientes externos, apesar de não ser obrigatório, o uso é recomendado em situações de aglomeração. A decisão é da Comissão Assessora de Saúde da Reitoria e foi divulgada na sexta-feira (11). A medida se baseia no aumento do número de pessoas com sintomas gripais e diagnósticos positivos de infecção pelo coronavírus na comunidade acadêmica.

Já a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) voltou a obrigar o uso de máscara de proteção contra a covid-19 em ambientes fechados, inclusive as salas de aulas. Porém, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) manteve a recomendação do uso de máscara em ambientes internos, mas sem a obrigatoriedade adotada pela USP e Unicamp.

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