SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dos destaques da Acadêmicos do Tucuruvi é o carro alegórico que exibe a famosa pose de Bezerra da Silva, com os braços abertos à frente de uma cruz, do disco "Eu não sou santo", de 1990.
Em uma das alas vem escrito em destaque na fantasia "trabalhador honesto", para derrubar tabus contra pessoas que moram nas favelas.
Outra ala destaca a fome com letras garrafais em sua fantasia, na altura do peito do folião, uma referência às pessoas que moram na rua e também são lembradas nas músicas do sambista.
O sambista obteve ajuda espiritual nos terreiros de umbanda da periferia, período retratado nas fantasias da ala das baianas.
No segundo carro, "Quem me protege não dorme", a palavra "Saravá" está em destaque logo à frente. Acima, um Jesus Cristo está na cruz. A alegoria traz mais referências religiosas como da umbanda, seguida por Bezerra da Silva.
A ala "Ladrão legalizado" faz referência a crimes do colarinho branco, alguns dos crimes retratados pelo sambista em suas canções.
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