Parque da Água Branca vai isolar 2.000 aves para evitar circulação de gripe aviária
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A administração do parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo, vai isolar as aves que vivem no local como medida de prevenção à gripe aviária.
Os bichos serão encaminhados a dois espaços zootécnicos por tempo indeterminado, seguindo orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária, após confirmação de casos da doença em animais no Brasil. De acordo com o órgão, foi registrada a contaminação de 13 aves silvestres pelo vírus neste ano no país ?9 no Espírito Santo, 3 no Rio de Janeiro e 1 no Rio Grande do Sul.
Não há registro de infecção entre os animais do Água Branca.
Cerca de 2.000 galinhas, patos, gansos e outras espécies vivem soltos na área do parque. A interação com os animais sempre foi uma das principais atrações do Água Branca e está prevista inclusive em seu Plano Diretor.
De acordo com a Reserva Parques, concessionária responsável pela gestão do espaço público, o manejo preventivo ocorrerá ao longo da semana e visa a "proteção das aves e dos frequentadores".
O parque seguirá aberto normalmente, e equipes de educação ambiental estão orientando funcionários e visitantes sobre a ação. As aves ainda poderão ser observadas, mas o contato mais próximo será vetado enquanto estiverem isoladas.
"A população pode colaborar evitando o contato e o fornecimento de comida aos animais", disse a Reserva Parques, em comunicado.
De acordo com a concessionária, a ação está sendo comunicada ao conselho do parque e aos moradores da região.
Um grupo de trabalho com biólogos, zootecnistas e veterinários também foi criado para acompanhar o cuidado dos animais, com a participação de profissionais da USP (Universidade de São Paulo) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.