Universidade Federal do Rio de Janeiro volta a recomendar uso de máscara
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recomendou, nesta quarta-feira (16), a volta do uso de máscara de proteção em ambientes fechados e em aglomerações. A medida se deve ao aumento na instituição de casos de Covid-19 e à preocupação com uma possível nova onda da doença.
A recomendação foi feita pelo Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier).
Em nota técnica emitida nesta quarta, o núcleo também recomendou a higienização frequente das mãos.
Sem citar número de infectados na instituição de ensino, a nota técnica fala em constatação do aumento moderado e progressivo de casos positivos diagnosticados no Centro de Triagem Diagnóstica do núcleo.
A nota também afirma que há preocupação com uma nova onda de Covid-19, "fato já constatado em outros países". "Julgamos prudente alertar ao corpo social da universidade e recomendar o uso adequado de máscaras em ambientes fechados e em contextos de aglomeração humana, assim como higienização frequente das mãos", diz o texto.
"Cabe ressaltar a importância da testagem em caso de surgimento de sintomas respiratórios ou contato próximo com caso de Covid-19."
A EG.5, subvariante da Covid-19 chamada de Éris, vem chamando a atenção de autoridades de saúde à medida que casos crescem globalmente e que ela se torna dominante em países como Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de Covid-19 detectados em todo o mundo aumentaram 80%, embora a mortalidade tenha reduzido 57%. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (11).
Entre 10 de julho e 6 de agosto foram reportados cerca de 1,5 milhão de casos, um crescimento de 80% em relação aos 28 dias anteriores, relatou o informe semanal da OMS. O número de mortos caiu 57% e ficou em 2.500.
No início de maio, a OMS declarou que a pandemia deixou de ser uma emergência sanitária mundial.
No último dia 9, porém, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu que "o vírus continua circulando em todos os países, continua matando e se modificando".
Mais de 17% dos casos de Covid-19 reportados em meados de julho foram atribuídos ao EG.5, em comparação com 7,6% do mês anterior, segundo a OMS.