Cultura e entretenimento têm grande potencial para aproximar diferentes povos, uma vez que desperta curiosidades sobre a identidade de cada país. “Meu sonho sempre foi o de conhecer a protagonista da novela Escrava Isaura [a atriz Lucélia Santos]. Eu a tinha como ídola. Isso mostra o poder da cultura que uma novela brasileira exerceu em mim”, disse o vice-ministro do Departamento de Comunicação do Partido Comunista da China, Shen Haixiong.
“Uma semente que despertou expectativas com relação à cultura brasileira”, acrescentou. Haixiong discursou em Brasília, em evento comemorativo aos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
Ele é também presidente da China Media Group (CMG), o maior grupo de rádio e televisão da China, que celebrou e renovou, nesta quarta-feira (20), uma série de acordos com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O objetivo é viabilizar a produção e troca de materiais audiovisuais.
“CMG e EBC aproximarão ainda mais nossos povos, além de promover intercâmbios técnicos, tecnológicos e culturais ao apresentar a vocês histórias da China”, disse Haixiong, referindo-se a programas como a 3ª temporada do “Clássicos Citados por Xi Jinping”, série que conta com a participação do presidente chinês.
Presente no evento, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou o potencial que a cultura tem para os mais diversos setores da economia.