Início do ato no Rio é marcado por propaganda política
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O início da programação do 7 de Setembro em Copacabana, na zona sul do Rio, é marcado pela propaganda política de candidatos ligados à direita, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Caminhões de som colocam em sequência canções de apoio ao presidente e com foco na pauta dos costumes e ataques à esquerda.
Ao longo da avenida Atlântica, grupos seguram bandeiras e distribuem santinhos de candidatos a deputado e do governador Cláudio Castro (PL), que também vai disputar as eleições de outubro.
Comerciantes ambulantes aproveitam a oportunidade para vender camisetas e outros itens com menção a Bolsonaro.
FAIXAS
Faixas contra os ministros do STF estão sendo exibidas na praia de Copacabana, no Rio. Num trecho do asfalto, diversas peças em português e inglês defendem a ação das Forças Armadas contra os juízes do Supremo Tribunal Federal. Elas foram posicionadas por Sidney Machado, que se diz ativista independente. Com tinta de camuflagem no rosto, o militar aposentado afirma que "não tem medo de ser preso".
"Não estão deixando o presidente trabalhar. O Senado, que tem a missão constitucional de remover esses ministros, se omite. Resta ao Bolsonaro acionar as Forças Armadas", afirmou ele.
BRIGADA PARAQUEDISTA
Um grupo de cerca de 30 veteranos da Brigada Paraquedista participou do ato em Copacabana, no Rio de Janeiro. De boina vermelha, símbolo da corporação, marcharam por uma rua do bairro.
Segundo um dos integrantes, que não se identificou, o grupo participa de todos os atos convocados por Bolsonaro. "Estamos aqui por ele, que é um de nós." O presidente foi paraquedista no Exército.