'Não estamos indo para a guerra', diz ministro da Justiça após falar em eleição segura

Por RAQUEL LOPES

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que toda a preparação foi feita para que a eleição ocorra com segurança. Ao ser questionado sobre a regra que impede o porte de arma na eleição, o ministro afirmou que isso não altera o planejamento.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu nesta quinta-feira (29) proibir que CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) transportem armas e munições no dia que antecede a votação, na data do primeiro turno e nas 24 horas seguintes. O tribunal já havia reforçado restrições para a circulação de armas durante o pleito.

"Essa proibição não altera em nada o planejamento, o planejamento está pronto. Não tenho como fazer previsão de confronto. Não estamos indo para a guerra, estamos indo para a eleição", disse.

O ministro disse que cerca de 500 mil agentes da segurança pública estarão mobilizados para garantir a segurança dos brasileiros durante o período de votação neste domingo (2).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública reativou o (CICCN) Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, em Brasília. A pasta é responsável por coordenar e centralizar as informações dos crimes eleitorais.