Biometria, falta de colas e alto comparecimento causam filas no Rio
A eleição no estado do Rio de Janeiro transcorre dentro da normalidade e sem ocorrências relevantes de segurança, segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), desembargador Elton Leme. Mesmo assim, há registro de filas em diversas seções eleitorais do estado, causando demora para eleitores chegarem às cabines de votação.
O presidente do TRE-RJ atribuiu as filas a um conjunto de fatores que, somados, geram uma demora maior. Ele prevê que o problema não deve atrasar a apuração no estado.
"Essas filas, de um lado, representam que o eleitor está indo em peso votar, e isso é muito positivo. Estamos percebendo a participação efetiva do eleitor, um comparecimento em massa, e isso é excelente", disse, acrescentando que "de outro lado, temos a dificuldade da biometria associada à falta da solicitação que fizemos sobre a cola, da anotação [do número] dos candidatos. Estamos percebendo que os eleitores se atrapalham um pouco na hora de colocar o número do candidato".
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"Aqueles eleitores que estiverem na fila às 17h receberão senha para votar. Ninguém ficará sem votar. Isso é fundamental", garantiu.
Uma demora maior para votar já era prevista pelo TRE-RJ, que busca validar o cadastro biométrico de 1,8 milhão de eleitores. São feitas até quatro tentativas de leitura digital de cada um desses eleitores, se não for possível confirmar, esses eleitores podem comprovar presença por meio de assinatura no cadastro da mesa da seção eleitoral.
Segundo o TRE-RJ, as filas não estão afetando nenhuma região específica do estado, e são registradas em seções em todo o território fluminense.
O tribunal também atualizou o número de urnas substituídas, que chegou a 290, até as 14h32. A quantidade equivale a 0,85% das seções eleitorais do estado e está dentro do patamar considerado razoável, que é de 3%. A maior parte das urnas que apresentou problema são do modelo mais antigo, de 2009.