Cal Coimbra Cal Coimbra 19/11/2007

Doen?as e traumatismos que afetam a fala

As dificuldades na fala t?m sido discutidas cada vez mais com equipes de especialistas para o tratamento eficaz. Nos casos de doen?as cerebrais, como o c?ncer, por exemplo, e de traumatismos cranianos, onde o tratamento requer hospitaliza??o, ou centros de reabilita??o, o diagn?stico deve ser feito pela equipe.

foto de uma pessoa falando Enfermeiro, neurologista, fonoaudi?logo, cl?nico, pediatra, quando se trata de crian?a, psic?logo comp?em esta equipe. A hist?ria pessoal vai nortear toda a conduta terap?utica, desde a entrevista inicial com a fam?lia, a avalia??o, o processo terap?utico e o progn?stico.

Doen?as e traumatismos podem ocasionar dist?rbios na articula??o da palavra, como a disartria, por exemplo. A disartria ? o diagn?stico mais delicado quando examinamos um cliente e constamos a fala pesada, embolada, arrastada. Geralmente ela vem acompanhada de altera?es na voz, como inexpressividade, nitidez articulat?ria insuficiente, ritmo alongado, lentid?o.

Quando ? por doen?a, o mal de Parkinson e c?ncer no c?rebro s?o exemplos. No mal de Parkinson, pela rigidez muscular, em geral a pessoa apresenta dificuldade para iniciar a fala. Quando consegue, ela pode vir com dificuldade do ouvinte entender o discurso. Neste caso, a fonoterapia ? a sa?da para a melhora da articula??o da palavra.

Quando a pessoa sofre traumatismo craniano, dependendo do caso, pode ter leves ou mais s?rias complica?es. Citamos os acidentes de tr?nsito, infelizmente t?o comuns no nosso dia-a-dia. Os esportes tamb?m podem levar a contus?es, desde pancadas na face, nas narinas, l?bios, alterando al?m da fala, a resson?ncia vocal. O boxe ? um exemplo. Quando a v?tima sofre batida muito forte na parte da frente da cabe?a, provoca impacto no c?rebro pelo movimento violento, que pode afetar a regi?es importantes que controlam a fala.

As drogas s?o outros fatores que afetam sobremaneira a fala. Vou exemplificar as subst?ncias t?xicas, hoje cada vez mais usadas por crian?as e adolescentes, est? nos preocupando, pois o uso constante pode levar ? disartria, ?s vezes irrevers?vel.

Terapia articulat?ria

No que tange ? hospitaliza??o, ap?s a avalia??o do estado do cliente, a equipe que dever? trabalhar com ele j? est? selecionada. O neurologista vai nos informar as ?reas afetadas e o que clinica ou cirurgicamente ser? realizado. Em se tratando de crian?a, haver? o pediatra na equipe. A import?ncia do psic?logo ? fundamental no suporte emocional da fam?lia e do cliente.

Cuidadosamente, o fonoaudi?logo vai incentivando o cliente a tentar repetir os exerc?cios propostos no planejamento de equipe. Algu?m da fam?lia acompanhar? as sess?es para levar para casa os exerc?cios que foram realizados quando da alta hospitalar.

Cada caso ? um caso individual. Os diagn?sticos podem ser os mesmos, mas em pessoas diferentes, portanto, a sensibilidade do profissional ? fator preponderante para saber respeitar a individualidade e tra?ar, junto com a fam?lia o planejamento adequado ?s condutas individuais.


Cal Coimbra
? psic?loga e doutora em Fonoaudiologia
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Sobre quais temas (da ?rea de Fonoaudiologia) voc? quer ler nesta se??o? A fonoaudi?loga Cal Coimbra aguarda suas sugest?es no e-mail viver_fonoaudiologia@acessa.com


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