E as vuvuzelas?
E as vuvuzelas?A emoção toma conta do Brasil
Acompanhei as críticas sobre a vuvuzela, a maioria negativa, inclusive ouvi num desses programas de TV que a CBF tentou impedi-las nos estádios. Deu para perceber também em alguns jogos que os jogadores não conseguiam ouvir os apitos do juiz porque os decibéis eram abaixo dos acima de 120dB, correspondentes ao conjunto do barulho das vuvuzelas. A Fifa respondeu não e recusou qualquer tipo de proibição. É cultura na África o toque deste instrumento como manifestação comunicativa. Então, só nos restou acatar a decisão e tomar algumas providências para continuar assistindo aos jogos.
É impressionante também o que os locutores precisam elevar a voz para narrar os jogos. E interrompem com frequência para mostrar o incômodo dos barulhos das vuvuzelas.
Cada um de nós capta de maneira particular os sons. Mas é certo que além de 85dB ele prejudica a audição.
Muitos artigos demonstram os cuidados com a audição. E aqui completo a relação dos barulhos também com a voz. Mas não dá para impedir as manifestações vocais durante este período de Copa do Mundo, não é mesmo?
Por que estou falando sobre este assunto? Porque é Copa do Mundo, onde as manifestações de voz e emocionais estão presentes neste período. Alegria e gritos para os vencedores, tristeza, gritos e choro para os que se sentem derrotados. E nós, brasileiros, vamos continuar torcendo para o Brasil, driblando essas barulhentas vuvuzelas!
Até a próxima.
Cal Coimbra
é psicóloga e doutora em Fonoaudiologia
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