Liraa de janeiro aponta ?ndice de infestação do mosquito da dengue de 4,97 em Juiz de Fora
Liraa de janeiro aponta índice de infestação do mosquito da dengue de 4,97 em Juiz de Fora
Repórter
O resultado do Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (Liraa) de janeiro de 2010 apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) do vetor da dengue em Juiz de Fora é de 4,97. O número é cinco vezes maior que o preconizado pelo Ministério da Saúde, que considera índices de risco aqueles acima de 1. O valor é ainda quase o dobro do registrado em janeiro de 2008, quando o IIP foi de 2,77.
"Hoje podemos dizer que o mosquito está espalhado por toda a cidade. O número reflete a realidade do município, pois dessa vez a logística e a quantidade de equipamentos foram suficientes. O valor do IIP é alto e classifica a infestação na cidade como de alto risco", analisa o subsecretário de Vigilância em Saúde, Ivander Mattos Vieira.
Segundo Vieira, apesar do crescimento, o número está aquém do esperado historicamente. "Normalmente, entre os meses de outubro e janeiro, o resultado do Liraa quase triplica, por isso, esperávamos um número próximo a 6."
O Liraa aponta que em 62% dos bairros da cidade há a presença do Aedes aegypti. Entre as regiões onde o vetor foi mais encontrado em forma de larva ou em fase adulta está o estrato 14, com IIP de 13,3. A área compreende os bairros Linhares, Penitenciária, Vila Almeida, Fazenda Yung, Grajaú, Alto Grajaú, Nossa Senhora Aparecida, São Tarcísio, Ladeira e Manoel Honório. A segunda região que apresentou o valor mais alto de IIP foi o estrato 1, com índice de 10,5, nos bairros Barreira do Triunfo, Vila Triunfo, Ponte Preta, Loteamento Miguel Marinho, Distrito Industrial, Vila Esperança, Santa Tereza, Nova Benfica, Araújo, Benfica, FEEA, Santa Cruz, São Francisco e Holcin (ver mapas). De acordo com Vieira, tais regiões necessitarão de tratamento focal especial de combate ao mosquito.
Os números do Liraa mostram que grande parte dos focos foi encontrada dentro dos domicílios. Do total de 394 criadouros positivos para a presença do mosquito, 28% encontravam-se em depósitos móveis, como vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros. Outros 31% estavam em depósitos ao nível do solo, como barris, tinas, tambores, tanques e poços. A quantidade de criadouros em pneus representa 11% do total.
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Os textos são revisados por Madalena Fernandes