Médicos do Saúde da Família alegam não ter recebido novo salário proposto pela PJF
*Colaboração
Os médicos do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF) alegam não ter recebido o novo salário proposto pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) que seria pago na última sexta-feira, 7 de outubro. Era previsto o pagamento dos novos vencimentos, retroativos a 1º de maio e o adicional de R$ 500 à remuneração paga no período de outubro de 2010 a abril de 2011, em folha complementar. O novo salário de médico I do Programa Estratégia da Família é de R$ 7.500. A Prefeitura afirma que efetuou o pagamento dos médicos efetivos e temporários ligados diretamente à administração municipal na data prevista e que não houve atrasos no repasse da verba para os pagamentos.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Médicos, Geraldo Sette, a reclamação partiu dos médicos terceirizados que trabalham no Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus. "Houve o anúncio com a promessa do pagamento e um contingente de profissionais alegou não ter recebido o salário novo. Os efetivos e os temporários não se queixaram." Ao todo, são 42 médicos que afirmam não ter recebido e não saber quando serão pagos os vencimentos. "Já recebemos as reclamações de não recebimento. Agora, vamos nos reunir para ver qual procedimento vamos tomar. Não descartamos a possibilidade de paralisação."
A Secretaria de Saúde informa que estão sendo feitos estudos e revisão do contrato firmado diretamente com o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, com objetivo de inclusão de um aditivo contratual relacionado à equiparação salarial dos médicos da instituição aos médicos da Estratégia de Saúde da Família. A intenção da pasta é finalizar o processo o mais rápido possível, sem que haja prejuízo às partes. Cabe ressaltar que o contrato firmado com o HMTJ apresenta necessidades diferenciadas em relação ao que foi proposto pela administração municipal e aprovado pela Câmara para os profissionais da ESF, pela lei 12.349.
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A categoria vai se realizar uma assembleia nesta segunda-feira, 10 de outubro, para discutir as ações que serão realizadas. "Vamos debater a terceirização da saúde e a falta de concurso para decidir o que será feito. Além disso, vamos discutir a reposição dos dias parados para apresentar o posicionamento do sindicato à secretária de Saúde e as ações de deterioração da saúde."
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
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