Com Liraa de 2,3, PJF intensifica ações de combate ao Aedes aegypti

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Com Liraa de 2,3, PJF intensifica a?es de combate ao Aedes aegypti
Quinta-feira, 25 de outubro de 2018, atualizada às 18h32

Com Liraa de 2,3, PJF intensifica ações de combate ao Aedes aegypti

Da redação

O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) em outubro apontou índice de infestação de 2,3% em Juiz de Fora. O trabalho foi feito entre os dias 15 e 19, quando foram vistoriados 5.594 imóveis. O resultado é considerado “estado de alerta” pelo Ministério da Saúde. Os dados foram divulgados durante entrevista coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, 25 de outubro.

Outro dado importante apontado pelo levantamento foi a localização dos focos: 98% estão dentro de casas e imóveis comerciais, sendo 25% em lixos, sucatas, ferros velhos, reciclados e entulhos e outros 24% em vasos, frascos de água, pratos, pingadeiras, bebedouros e fontes ornamentais. Isto mostra a importância do esforço de cada juiz-forano nesta batalha contra o mosquito. Os bairros com maior número de focos positivos são Vila Ideal, São Judas Tadeu, Borboleta, Sagrado Coração, São Mateus e Linhares.

Antecipação das ações

Diante destes dados, a Secretaria de Saúde apresentou as ações que já veem sendo desenvolvidas e que foram intensificadas no último mês, para combater o mosquito. A primeira foi a parceria com o Exército, em que 228 homens reforçam o trabalho dos agentes de combate a endemias desde o dia 1º, além de atuarem no monitoramento dos 215 pontos estratégicos e nas ações extras, como recolhimento de pneus, um dos principais vilões na proliferação do mosquito.

Outra linha de ação é a reformulação da Sala de Operações de Combate ao Aedes, coordenada pela SS, com ação direta da Defesa Civil, Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), secretarias de Atividades Urbanas (SAU) e de Obras (SO), Guarda Municipal e apoio das demais secretarias.

O uso de ovitrampas é um reforço importante. As armadilhas indicam com mais precisão e semanalmente o índice de infestação nas regiões monitoradas, permitindo o redirecionamento dos trabalhos, de forma a otimizar os resultados. A Zona Norte foi a primeira a receber os equipamentos, com 75 ovitrampas. Este ano foram instaladas mais 45 na zona leste e outras 45 na nordeste.

O Disque Dengue 199 continua disponível para denúncias.

O Projeto “Aedes do Bem” foi suspenso na cidade diante da crise fiscal que se instalou desde meados deste ano. O contrato com a empresa Oxitec está sendo revisto, como todos os demais contratos da PJF.