Banco de plaquetas do Hemominas de Juiz de Fora está com baixa
Banco de plaquetas do Hemominas de Juiz de Fora está com baixa
Repórter
Além das campanhas recorrentes para captação de tipos sanguíneos em baixa no banco, a Fundação Hemominas de Juiz de Fora também pede atenção para doações de plaquetas. As doações deste componente sanguíneo são diferenciadas e apenas homens podem fazê-la, o que limita seu estoque. Os hospitais utilizam as bolsas de plaquetas em pacientes que realizaram transplante de medula, com câncer severo e acidentados graves, auxiliando no estancamento de possíveis hemorragias.
A assistente social do setor de Captação do Hemoninas, Cláudia Lana, explica que os candidatos a doação passam, inicialmente, por avaliação do seu acesso venoso. Se estiver apto, ele fará cadastro e passará pela triagem clínica, quando um hemograma é feito para avaliar se todas as faixas sanguíneas - hemácias, leucócitos, plasma, estão dentro dos padrões necessários, só depois que o candidato será habilidade ou não. "Como existe todo este trâmite a ser seguido, o doador precisa ter um pouco mais de tempo disponível para fazer a doação".
O processo de coleta é feito em uma máquina própria, com filtro que separa as plaquetas do restante do sangue que retorna para o doador. "Mas frisamos que é totalmente seguro e que as plaquetas se recuperam em até 48 horas", detalha a assistente social. Para garantir quantidade suficiente para atender a demanda regional, o Hemominas precisa de seis doadores por dia. "Não é necessário especificar o tipo sanguíneo. Diferente das bolsas de sangue, as de plaqueta duram apenas cinco dias fora do corpo".
Para doar plaqueta, o homem precisa ter menos de 60 anos, mais de 60 quilos e ter doado sangue pelo menos uma vez nos últimos três anos. A avaliação do acesso venoso pode ser feito na sede do Hemominas durante horário de funcionamento, já a doação é agendada previamente pelo setor de Captação.
O intervalo de uma doação para outra é de 60 dias.