Mulheres matrifocais
Atrav?s de estudos realizados por especialistas, foram feitas pesquisas de norte a sul do Brasil, constatando-se que as mulheres matrifocais s?o aqueles que criam seus filhos sozinhas, como as vi?vas, as separadas, as m?es solteiras, as amantes, podendo at? se dizer as mal casadas, que, no fundo, criam seus filhos praticamente sozinhas...
Me reportando a essas mulheres e conversando com uma especialista em dan?a oriental que me lembrou 'O Caminho das ?ndias' ela chamou aten??o quando se referiu ? deusa que existe dentro de cada mulher.
Comentamos sobre as mu?ulmanas, que s?o muito femininas na sua intimidade mas, na rua, s? podem andar cobertas, e s? dan?am para seus homens.
Hoje, 80% do Egito ? de mulheres mu?ulmanas e as 20% restantes s?o de outras religi?es, podendo mostrar seu corpo atrav?s da dan?a do ventre, inclusive em publico e n?o s? para seus homens. A maioria delas confecciona suas pr?prias roupas, medalha por medalha. ? m?gico.
Outra coisa interessante s?o as mulheres n?mades. Consideradas as ciganas do Egito, elas mesclam todas as culturas - n?o s?o presas a nada e a lugar nenhum.
Costumam sair pelo deserto e v?o adornando suas roupas e seus cintur?es com tudo o que encontram e ganham pelo caminho. Normalmente usam roupas de cores fortes e vibrantes.
E v?o pendurando, principalmente nos cintur?es, penas de p?ssaros, dentes de camelos, restos de marfins de elefantes, moedas que ganham, peda?os de couro de cobras, restos de metais e etc.
Como estamos observando e fazendo um comparativo entre as mulheres brasileiras e as orientais, que n?o deixam de ser matrifocais, todas carregam consigo muita beleza e muita for?a.
Portanto, todas n?s podemos ser lindas, femininas, coloridas, dan?ar, enfeitar, enfrentar, suportar e nos adornarmos com o que a vida nos oferece. A famosa jornada m?ltipla de trabalho ? ser administradora do lar, trabalhar fora, estudar, cuidar dos filhos e ainda por cima tirar um tempo para si mesma. Enfim, estas s?o nossas medalhas encontradas pelo caminho, nossos dentes de camelo, peda?os de pele de cobra e por a? vai.
E, para encerrar, vamos deixar aqui uma medita??o. N?o s? para as fortes guerreiras matrifocais, mas para todas as mulheres. Que todas n?s possamos adornar nossos cintur?es com as experi?ncias encontradas pela vida, mas que estes cintur?es n?o pesem, mas sejam motivo de muito orgulho, equil?brio, leveza e aprendizado.
* Colabora??o: Thatiana ? Lua (professora de Dan?a do Ventre Tribal)
Ana Stuart
? psic?loga e terapeuta familiar
Sobre quais temas (da ?rea de psicologia) voc? quer ler novos artigos nesta se??o? A psic?loga Ana Stuart aguarda suas sugest?es no e-mail viver_psique@acessa.com.
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