Empresários investem em cachorro quente gourmet em Juiz de Fora

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Empres?rios investem em cachorro quente gourmet em Juiz de Fora

Empresários investem em cachorro quente gourmet em Juiz de Fora

Iniciativa chegou na cidade em agosto e, segundo proprietários, vem agradando o público

Da redação
11/02/2017

O hot dog, popularmente conhecido no Brasil como cachorro quente, é uma das comidas de rua mais consumidas no país. A iguaria, originalmente criada nos Estados Unidos, consiste em uma colocar salsicha dentro do pão, abusar de molhos e outros condimentos e saborear.

Fugindo do tradicional hot dog, Juiz de Fora já vem recebendo casas especializadas no preparo artesanal do prato. A primeira a surgir foi a Pappadog, em agosto, após uma análise de mercado. "Um dos nossos sócios fez um MBA em Marketing e o projeto dele foi de um cachorro quente gourmet, após passar um tempo nos Estados Unidos. Ele trouxe a ideia de lá, combinando com a proposta do food truck, mas em uma loja física. Essa ideia foi aprimorada com a entrada de um chef  de cozinha como sócio, que deu o toque profissional na nossa proposta", explica Gabriel Luiz, um dos proprietários do estabelecimento.

O empresário e chef de cozinha Leandro Monteiro também apostou na ideia de trazer o hot dog gourmetizado para a cidade, ao criar o Monteiro Dog, na modalidade food truck. "A gente não encontra o cachorro quente americanizado no mercado, são sempre muito industrializados. A pegada é sempre com batata palha, molho rosê, maionese, queijo ralado e milho. Eu sinto falta da influência americana, que traz a salsicha e a linguiça artesanal. Como já tinha a fabricação do hambúrguer artesanal, tive a ideia de expandir", afirma.

Casas cheias

Segundo os empresários, a novidade foi muito bem recebida pelo público juiz-forano. "Recebemos muitos elogios. Os três produtos que lançamos têm vendido bem, já que o cliente tem procurado produtos que eles sabem que são produzidos com insumos de qualidade. O diferencial é o paladar", garante Leandro.

Gabriel explica que a proposta inicial acabou alterada, mas levou mais público à casa. "Nós tentamos agradar todo mundo, em um ambiente diferente, longe do nicho boêmio da cidade, apesar de ser central. Atualizamos o cardápio pela primeira vez no fim do ano, incluímos o cachorro quente vegano e o doce. Trouxemos pessoas diferentes, que ajudaram no cardápio", comenta.

O fato de ser artesanal permite ao consumidor montar o seu próprio lanche, de acordo com suas preferências. "Nós temos quatro tipos de lanches já montados, mas também há a opção para que o cliente escolha o seu. Temos entradas, doces, sucos, cervejas artesanais e uma faixa de preço acessível, já que é mais barato que o hambúrguer artesanal", conta Gabriel. Leandro, por outro lado, ressalta a importância de se produzir lanches artesanais. "Esse é o nível máximo de qualidade que podemos atingir, já que somos nós que produzimos. É por isso que os produtos têm se destacado", conclui.