Juizforanos buscam pacotes turêsticos para o Carnaval

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Juizforanos buscam pacotes turísticos para o Carnaval  Nesta época, achar vagas em hotéis é difícil e o preço dos pacotes sai mais caro. Nas cidades históricas de Minas, turistas correm o risco de ficar sem hospedagem

Daniele Gruppi
Subeditora
27/1/2010

Com a aproximação do Carnaval, as agências de viagem se desdobram para atender os clientes de última hora. Nesta época, achar vagas em hotéis torna-se difícil e o pacote turístico acaba saindo mais caro. Mesmo assim, os juizforanos movimentam as agências à procura dos roteiros ideais para o feriado. Há opções para quem quer curtir a folia e para quem prefere a tranquilidade.

Segundo a proprietária de uma agência de viagem, Lícia Goulart, o Nordeste é um dos mais requisitados. Para passar os quatro dias em Salvador, um pacote pode sair por volta de R$ 2.400, por pessoa. O preço varia de acordo com a escolha pelas festas e blocos de Carnaval. Outra opção bastante procurada, principalmente pelos jovens, é o cruzeiro pela costa brasileira, que inclui um dia na capital baiana. O passeio de uma semana custa em torno de R$ 2.750, por pessoa.

Porto Seguro também faz parte do roteiro dos foliões. Segundo a agente de viagem, Elisa Zimmermann, a cidade tem um Carnaval animado e o preço é mais acessível. Passar sete noites de pura curtição em Porto Seguro pode variar de R$ 1.000 a R$ 1.300, por pessoa. Conforme a proprietária de outro estabelecimento, Alice Cherem, pacotes para a região dos Lagos e Guarapari também têm uma boa vendagem nesta época.

Para o folião que vai curtir o Carnaval em um camarote ou com um abadá, a Pró Teste orienta a comprar o convite com antecedência, pesquisar preços, obter referência com amigos e consultar os órgãos de defesa do consumidor para saber se há registro de reclamação contra a empresa que está realizando o evento. O órgão diz que se não houver variação entre o preço à vista e a prazo, é melhor pagar o serviço parcelado para facilitar o cancelamento do pagamento em caso de problemas.

Se os micareteiros decidirem comprar abadá pela internet, devem optar por empresas que além dos detalhes do negócio (descrição do traje, preço total, meio de pagamento, prazo, forma de entrega e se haverá cobrança de frete), informam também seus meios de contato, como telefone e endereço. Os depósitos a pessoa física devem ser evitados. Como em qualquer compra virtual, é preciso imprimir a página da oferta e os demais passos indicados e realizados para a compra.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes