Essa doença que quase ningu?m v?!
Artigo Depress?o Infantil. Essa doen?a que quase ningu?m v?! |
"H? olhos que n?o v?em, h? bocas sempre caladas,
Muitas m?os que n?o seguram
Bra?os que n?o abra?am,
Mentes que se esqueceram de abrir-se para o sol."
Ziraldo
? ainda complicado para o mundo adulto, reconhecer nestes sintomas uma doen?a, que se n?o vista, diagnosticada e tratada a tempo, se cronifica, trazendo danos posteriores ao aspecto afetivo-social desta crian?a. As depress?es hoje, representam motivo de grande preocupa??o, uma vez que, manifestada, diminuem a capacidade criativa, afetiva e produtiva do indiv?duo. E em conseq??ncia disto, com o sofrimento que da? adv?m, as pessoas e as crian?as tendem a uma atitude isolacionista, numa tentativa de se defenderem. Resultado pouco positivo entretanto, porque uma das maneiras de evitar ou diminuir a depress?o, ? a intera??o com o grupo familiar e social.
O diagn?stico da Depress?o Infantil, quase sempre demora a ser realizado, e a crian?a adquire v?rios r?tulos que lhe s?o impostos pelos que est?o ao seu redor, at? que se forme a consci?ncia de que as crian?as tamb?m sucumbem a depress?o. ? importante ressaltar aqui, que existem dois tipos de quadros depressivos mais comuns: depress?o end?gena (se manifesta sem motivo aparente e muitas vezes est? ligada a uma pr?-disposi??o familiar). Em algumas fam?lias, ? maior o n?mero de membros acometidos de depress?o. E a depress?o reativa, que est? ligada a uma rea??o de defesa e nega??o da crian?a frente a algum acontecimento em sua vida: perda, por morte, separa??o dos pais, mudan?a de cidade, escola ou grupo social (gerando inadequa??o) e conflitivas familiares.
Aos pais, ? importante a orienta??o no sentido de perceberem e entenderem a
depress?o, mas n?o super-valorizando a sintomatologia, para n?o incorrerem
no risco de rotular a crian?a. ? importante que a crian?a se sinta cuidada,
mas tamb?m cobrada. Al?m do encaminhamento ao tratamento m?dico e
psicol?gico, ? preciso que se busque alternativas de extravasamento das
emo?es; atrav?s de pr?tica de esportes e atividades l?dicas (pintura,
jogos, trabalhos de grupo, teatro) A depress?o acomete de beb?s a pessoas idosas e ?, hoje, motivo de grande
preocupa??o na ?rea de sa?de mental. Muitas vezes, se n?o for corretamente
tratada, caminha para outras patologias ou vem acompanhada de outras. As
queixas som?ticas ficam crescentes e muitas vezes est?o s? camuflando uma
depress?o j? instalada. Da? a import?ncia de um diagn?stico precoce e
diferencial. Tipos de depress?o na inf?ncia: O fato de n?o aprender, traz a depress?o de n?o ser algu?m em rela??o ao
aluno e a de n?o conseguir desempenhar bem seu papel em rela??o aos pais. E
existem fatores predisponentes do n?o aprender: crian?as vindas de lares
sem recursos, o ambiente da escola que ? projetado pelos padr?es da classe
m?dia, e ?s vezes, o pr?prio livro did?tico, que traz fam?lias remuneradas e
felizes. Ent?o... como aprender, se as coisas e situa?es parecem t?o distantes do
seu cotidiano, da sua viv?ncia? Da? o conflito, o n?o aprender, da?... a
depress?o.
A crian?a e a fam?lia: A sintomalogogia ? quase sempre a mesma: crises de
choro constantes, abatimento afetivo, medo, irritabilidade, perda de apetite
e energia, dist?rbios de sono, dificuldades escolares, perturba?es
digestivas, cefal?ias, dist?rbios motores, apatia. Seriam causas: Conseq??ncias da depress?o: Como prevenir? V?nia Fortuna
- Car?ncia afetiva: Aus?ncia de di?logo, separa??o dos pais, competi??o
e compara??o entre irm?os, castigos indevidos e injustificados,
interna?es.
- Superprote??o: Crian?a excessivamente protegida, sem chances de criar,
se fragiliza.
- Fator s?cio-econ?mico: Modifica??o de padr?o ou exig?ncia de
participa??o na renda familiar.
- Outros fatores: morte, fal?ncia, desemprego familiar, doen?as graves na
fam?lia.
S?o grandes as conseq??ncias que podem surgir de um quadro de depress?o
infantil.
Sempre atrav?s de observa??o constante aos sinais
apresentados pela crian?a e desta forma, tentando remover ou minorar as
causas.
? psicanalista e conselheira em depend?ncia qu?mica na cl?nica Psicomed
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