Cirurgia de redução de estêmago
Mais de cem pessoas j? passaram pela cirurgia
de redu??o de est?mago em Juiz de Fora
Deborah Moratori
09/04/03
Em Juiz de Fora e regi?o, a incid?ncia da obesidade ? grande. Respons?vel
pela equipe
multidisciplinar
que realiza cirurgias bari?tricas, mais
conhecida como cirurgia de redu??o de est?mago, o cirurgi?o Valentim Carlos
Costa conta que tem cerca de 130 pacientes operados. A primeira cirurgia foi
realizada em agosto de 1999 e hoje, "em m?dia, s?o realizadas duas cirurgias
por semana", contabiliza. Luz no fim do t?nel Segundo o m?dico, s?o considerados obesos m?rbidos as pessoas que t?m ?ndice
de Massa Corp?rea (IMC) superior a 40. "Aquelas que t?m o IMC entre 35 a 40
e ainda possuem co-morbidades m?dicas, como diabetes, hipertens?o e outras
problemas tamb?m s?o consideradas obesas m?rbidas". O m?dico explica que
esse ?ndice ? alto em fun??o do excesso de gordura corporal.
Dietas de todos os tipos, medicamentos, atividades f?sicas. Para muitas
pessoas, emagrecer n?o ? uma quest?o de vaidade, e sim de recuperar a sa?de.
"Na maioria das vezes, esses pacientes j? tentaram de tudo", esclarece o
m?dico. "A cirurgia ? a ?ltima alternativa. Inclusive existe um Consenso
Latino-Americano que recomenda a interven??o cir?rgica somente para
pacientes portadores da obesidade m?rbida e depois de cinco anos de
tentativas com outros m?todos. ? necess?rio que o paciente tenha tido, no
m?nimo, um ano de tratamento sem sucesso acompanhado de um
endocrinologista".
Al?m disso, toda pessoa que pretende se submeter ao tratamento cir?rgico deve estar ciente dos riscos e conseq??ncias que corre quando sofre uma interven??o desse porte. "N?s n?o escondemos do paciente que essa cirurgia n?o ? isenta de riscos", afirma Valentim. De acordo com o cirurgi?o, o problema mais grave decorrente da cirurgia ? a embolia pulmonar. "Existe at? o risco de ?bito", alerta o cirurgi?o.
Por isso, depois de passadas todas as informa?es e feitos todos os esclarecimentos, o paciente assina um termo de responsabilidade de que est? ciente dos riscos que corre com a cirurgia. S?o feitas ainda duas avalia?es - uma na primeira consulta e outra antecedendo a cirurgia - que testam o conhecimento do paciente sobre todo o procedimento.
Uma nova mulher
Se h? riscos, por outro lado, os benef?cios s?o enormes. Operada h? cinco
meses, Heloysa Helena Gon?alves de Souza (foto), j? perdeu 38 kg. E faz quest?o de
mostrar a diferen?a que os quilinhos a menos est? fazendo. "Antes eu n?o
conseguia cruzar as pernas".
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Ela conta que comia muito e, depois da cirurgia, passou a comer de tudo, mas em pequenas quantidades. "A minha recupera??o foi ?tima, n?o tive problemas de rejei??o de alimentos e no dia seguinte eu j? estava andando. Hoje sou outra pessoa", orgulha-se.
Antes e depois de alguns pacientes
O p?s-operat?rio
Valentim Costa explica que ap?s a cirurgia, normalmente s?o necess?rios quatro
dias de interna??o. No p?s-operat?rio, o paciente faz uma dieta rigorosa.
Nos primeiros 20 dias, s? se podem ingerir l?quidos. Depois o paciente passa
para os alimentos pastosos. E somente ap?s o primeiro m?s pode ingerir
alimentos s?lidos em pequenas quantidades. "Nesse per?odo podem ocorrer
v?mitos alimentares em fun??o da compuls?o alimentar, porque a pessoa est?
passando por um processo de aprendizagem para a adapta??o a sua nova
condi??o".
J? nos primeiros 30 dias posteriores ? cirurgia, Valentim explica que o paciente perde 10% do seu peso. Nos seis primeiros meses, esse ?ndice aumenta para 25%, alcan?ando de 40 a 50% depois do primeiro ano de cirurgia. "Mas a mudan?a principal que se nota no paciente ? aumento da auto-estima. O marido elogia, a roleta do ?nibus j? n?o ? mais problema e a performance sexual melhora".
O programa abaixo informa a voc? qual ? seu peso ideal. Basta preencher os dados corretamente. O resultado ? imediato.
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