Miss Brasil Gay 2009, Ava Simões, visita a ACESSA.com
Repórter
A ACESSA.com parou na manhã desta sexta-feira, 13 de agosto, quando a Miss Brasil Gay 2009, Ava Simões, entrou em nosso escritório com um sorriso no rosto. "Bom dia a todos", disse enquanto abanava as mãos, exibindo o tradicional aceno de miss. O longo vestido vermelho é apenas um dos que ela vai apresentar até o momento da passagem de título para a Miss Brasil Gay 2010, na noite deste sábado, 14. Ava vai desfilar mais cinco trajes, começando pela aparição no ensaio das candidatas, nesta sexta-feira, 13, no Ginásio do Sport.
"Estou retornando uma tradição de comparecer ao ensaio montada. Além disso, vou dar uma volta no Calçadão [da rua Halfeld] caracterizada no sábado de manhã, e tenho mais três roupas para o concurso: o vestido para chegar ao evento, o traje que usarei no show e o longo para passar a faixa." Só o último traje custou R$ 12 mil. A Miss promete uma performance que retrate bem o que é uma miss. "É um show sobre a minha luta, sobre a realização de sonhos e sobre tudo o que se passou durante o meu reinado." As histórias para contar são as mais diversas. Ava visitou os Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Piauí, além do Distrito Federal.
"Na Chapada dos Guimarães, tirei a faixa da bolsa e concorri com a Cachoeira Véu de Noiva. Os turistas esqueceram do atrativo natural e vieram tirar foto da Miss Brasil", lembra. Do Pará, Ava carrega as lembranças de um Estado rico em cultura. No Rio Grande do Sul, close à beira do Rio Guaíba. "Foram muitos momentos que poucas outras misses tiveram. Desfilei no Carnaval do Rio de Janeiro, usando o mesmo vestido com o qual venci o concurso. Desci de um helicóptero para a festa de 510 anos de Beleza Brasil, em Porto Seguro, um evento para o público heterossexual, e participei de um show de talentos em um navio. Lá, entrei por engano no baile do comandante e virei atração."
Fez história
Ava despede-se do reinado mais curto da história. Em 2009, o concurso Miss Brasil Gay foi realizado em novembro, como medida de prevenção à saúde, devido à Gripe A. Assim, foram apenas nove meses exatos como a transformista mais bela do país. "Foi o mais rápido, mas o mais marcante. Por conta do episódio da peruca, fui notícia no New York Times, no The Sun e em toda a imprensa nacional."
A insistência em vencer também é uma marca. "Tentei quatro anos consecutivos e fiquei conhecida pela perseverança. Mas em 34 anos de concurso, apenas cinco misses ganharam na primeira tentativa. É um concurso difícil, é preciso muito trabalho. Ao longo das tentativas somos lapidadas pelos coordenadores e aprendemos a lidar com os jurados."
Ela dá a última dica para as candidatas ao Miss Brasil Gay 2010. "Vence a mais feminina, a que se mostra mais humilde no trato com as pessoas, e assim o júri avalia."
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