Karina Santana vai representar as causas femininas na Parada Gay
*Colaboração
A juiz-forana Karina Santana (foto ao lado) foi escolhida para reinar na 12ª Parada do Orgulho Gay de Juiz de Fora. Com o tema #SomosTodosFemininos, o evento pretende conscientizar a sociedade a cerca do papel da mulher. "Sou lésbica, vou representar a mulher na sociedade e defender nossa posição. Represento não só uma causa ou um gênero, mas milhares de pessoas. Luto para que a sociedade dê vez e voz ao feminino" destaca a rainha.
O presidente do Movimento Gay de Minas Gerais (MGM), Oswaldo Braga, salienta que "Karina é ativista e voluntária do MGM há vários anos. É participante e sempre foi envolvida com as causas de igualdade.'
- Parada Gay de Juiz de Fora será no dia 23 de agosto. Tema será #SomosTodosFemininos
- Miss Brasil Gay não será realizado este ano
A escolha do rei ou da rainha é feita após discussões entre os integrantes do MGM sobre o assunto a ser tratado, em seguida, votam em um nome que represente essa temática. A eleição depende de dois aspectos fundamentais: estar ligado ao Movimento Gay e ter o perfil da campanha do ano.
Nesse quesito, Karina saiu na frente. "Não poderíamos ter escolhido outro nome, esse ano, ela personifica nosso tema, e se dispôs a se entregar e entregar sua história para a parada" declara o presidente do MGM. A rainha deste ano representa não só uma conquista, mas a defesa dos direitos femininos. "Comecei no chão, depois de um tempo fui convidada para participar do movimento. É uma honra representar essa parcela excluída da sociedade e subir no Trio para defender questões femininas e homofóbicas, diz Karina.
Parada
A Parada do Orgulho Gay será no dia 23 de agosto, sábado, com saída do Parque Halfeld em Juiz de Fora. A concentração começa ao meio dia, com saída às 14h. Este ano, a Semana Raibow ocorre em Juiz de fora entre os dias 21 e 24 de agosto.
Lei Rosa
Juiz de Fora é o berço de movimentos contra a homofobia. A Lei Rosa, criada em Juiz de Fora, foi a primeira lei de combate a homofobia do país. "Precisamos fazer valer nossos direitos. A mulher precisa ser inserida na sociedade e nas decisões importantes do país" acrescenta Karina.
*Vívia Lima é estudante do 7º período de Jornalismo da UFJF
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