Santos é 4.º ao vencer o Internacional

Por Gazeta Admininstrator

Está provado: no futebol, a eficiência e o talento fazem toda a diferença. O Santos se valeu dessas qualidades - e principalmente da habilidade de Giovanni e Robinho - e derrotou o Internacional, por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, e subiu para o 4.º lugar do Brasileiro, com 30 pontos.

O atacante, já negociado com o Real Madrid, marcou o gol da vitória, que também valeu para quebrar série de seis anos sem vitórias do time da Vila Balmiro no Beira-Rio - não ganhava ali desde 1999, quando superou o rival por 2 a 1. "Contra o Corinthians, faltou um pouco de ritmo, desta vez rendi mais", comentou Robinho. "O importante foi termos conquistado um grande resultado."

O Internacional - que completa três jogos sem ganhar em casa - começou melhor e apostou nas descidas pela esquerda, com Alex. Fernandão, referência na área, deu trabalho para a defesa santista, especialmente nas bolas aéreas. Aos 43, Saulo fez boa defesa, na cabeçada à queima-roupa de Rafael Sobis.

Os paulistas atuaram nos contra-ataques e esperavam um lance de genialidade de Robinho e Giovanni. Mas além de a estratégia ter dado errado - a dupla tentou arrancadas e lances de habilidade, mas não foi efetiva o suficiente -, o Santos errou muitos passes e permitiu a pressão do adversário.

Mas o talento não é superado jamais. O time da Vila Belmiro não mudou o jeito de atuar e se deu bem. Logo aos 30 segundos, Índio deu a bola nos pés de Robinho, que tocou por cima. Mas aos 6 minutos, os gaúchos pagaram caro pelo novo vacilo. Giovanni, caído, tabelou com Robinho e o atacante, mais esperto, encobriu Clemer e inaugurou o marcador.

Também faltou sorte ao time de Porto Alegre. Aos 17, Elder Granja sofreu falta perto da área. Na cobrança, Jorge Wágner acertou a trave. Quatro minutos depois, Rafael Sóbis fez jogada individual, bateu forte, mas viu a bola sair por pouco, à direita de Saulo. Com a saída de Alex, que não estava bem, para a entrada de Michel, o Inter passou a jogar pela direita. Mas pecou pela falta de objetivivdade e centralizou demais os lances.

Bem posicionada, a defesa santista conteve a pressão - tanto que Saulo não fez nenhuma intervenção difícil. Aí, ficou fácil. Foi preciso apenas deixar Robinho na frente, para preocupar os zagueiros e esperar o tempo passar. Vitória merecida do melhor futebol.