Galeria Espaço Reitoria recebe Mostra "Meridionar" na UFJF
Exposição de trabalhos de alunos da Pós-Graduação em Artes e Design ficará em cartaz até o dia 2 de dezembro
Trabalhos de alunos do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes e Design da UFJF, integram a
mostra coletiva “Meridionar”, que ocupa a Galeria Espaço Reitoria, no Campus, até o dia 2 de dezembro. As obras, provenientes do VIII Seminário em Artes, Cultura e Linguagens, promovida pelo Programa, buscam causar uma reflexão sobre a importância de uma interação com dinâmicas opostas a um sistema consolidado, em que o Norte é sempre a direção.
A ideia da mostra é estender a diferentes públicos a proposta de agir e enviesar o olhar de forma meridional, descortinando opressões, redesenhando geografias e redescobrindo poéticas esquecidas.
No texto de apresentação, os curadores da mostra, Camila Vitório Siqueira. Francisco Brandão, Marcos Amato, Gleice Lisboa, Hamilton de Paulo Ferreira e Cristiane Maria Medeiros Laia ressaltam que, longe do sentido negativo ligado à perda ou ao desvario, “meridionar-se” remete à conquista de espaço e força para demonstrar o ato não planejado, a ação de se colocar propositalmente em situações inesperadas e reveladoras de possibilidades artísticas e culturais.
A professora e fotógrafa Gleice Lisboa destaca que a importância de uma exposição
como esta é a possibilidade de se estabelecer um contato com diferentes olhares artísticos,
ampliando o conhecimento e expandindo o pensamento sem a prisão dos conceitos pré-
estabelecidos.
Integram “Meridionar” com seus diferentes pontos de vista os artistas Isabela Vida
Moreno, com “Patrimônio em xeque”; Samantha Ribeiro, com “Estudo de um elo”; Roberto
Zink, com “Do direito de ir e vir?”; Patrícia Gomes de Almeida, com “Retalhos”; Stephanie
Belém, com “La fuerza de todo es creación”, “Floresta” e “Armadeira”; Andressa Silva, com
“Série futurista”; Paulo César Marques Holanda, com “Modos de saquear I”; Flávia Carolina
Valle Machado, com “Sangue latino”. E ainda: Luma Maranhão Fimiano, com “Feridas abertas”; Ismael Honório, com “Máscaras”; Julia Ciampi, com “The oldest brazilian flag”; Sandro Bottene, com “Dolor
directiones”; Anna Lamha, com “Lascas”; Thales de Oliveira Godoi Cruz, com “Espaço coindensado”; Marco Antonio Mendes Rabello, com “Trajetórias e Solitud”; Lume e M.A.R, com “Travesti sigilosa”; e Marcos Amato , com a série “Cadê o Lacet?”.