Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
01/08/2000
Numa ?poca em que Juiz de Fora s? contava com a Casa de Shows Raffa's,
j? no final da d?cada de 50, um ambiente jovem surgiu para marcar a
juventude da ?poca. O local, a sede social do Ol?mpico Clube,
tornou-se um espa?o para a chamada brincadeira dan?ante, sempre ?s
quintas-feiras, sob o ritmo do disco de vinil. A reuni?o pode at? ter
come?ado t?mida, mas logo foi-se incrementando, ganhando sucesso e
prest?gio por parte da garotada da ?poca. Foi assim que o empres?rio
da noite, Os?as Ribeiro de Assis, arriscou v?os mais altos e fundou a
casa de shows Dreams (
Av. Rio Branco). No ano seguinte, ele arrendou o Ol?mpico e
passou a oferecer o espa?o aos jovens, tamb?m aos s?bados e domingos. Paralelo ao empreendimento, surgiu o conjunto Copacabana. Em 60,
Os?ias comprou, em definitivo, o ponto do Ol?mpico, ampliou e
diversificou as atividades de sua casa de shows. Como a televis?o
ainda tinha pouca audi?ncia nos lares juizforanos, grandes nomes da MPB
se destacavam no palco do Dreams. At? 1967, o local foi mantido como
casa familiar, com m?sica ao vivo e grandes atra?es. Pelo palco,
passaram os cariocas, Miltinho, N?lson Gon?alves, Elza Soares, Clara
Nunes, que ali?s veio cantar no Dreams por trinta cruzeiros, ?ngela
Maria, Cauby Peixoto e muitos outros. Apesar do sucesso, o Dreams n?o
resistiu a uma verdadeira guerra que passou a ser travada com os
vizinhos. Os moradores n?o s? tentaram, como tamb?m conseguiram, o
fechamento da casa devido ao barulho.
Fonte: Hist?ria recente da m?sica popular em Juiz de Fora - Carlos D?cio
Mostaro, Jo?o Medeiros Filho e Roberto Faria de Medeiros.
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Jo?o Carlos Guedes Pimentel (Big Charles)
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Era anos 60 e, no
bairro Jardim Gl?ria, Jorge Vale, conhecido como
Pulig, distribu?a instrumentos, numa tentativa de incentivar uma turma
de garotos da pracinha a sair do balaio de gato. Foi assim que Jo?o
Carlos Guedes Pimentel, simplesmente Carlinhos ou Big Charles, tomou
gosto pelo tarol e pelos tambores de um modo em geral. Com forma??o
jazz?stica, tratou logo de levar os estudos do instrumento a s?rio. O
primeiro professor foi o baterista Sut Chagas, no Rio de Janeiro. Na
capital fluminense, atuou em v?rias casas, como Pigale, Samb?o, Galeto,
Copacabana Palace, entre outras. O prazer de estudar os mais recentes
m?todos de sua "Marieta", apelido dado a sua bateria, nunca foi deixado
de lado. Em 1970, saiu do Rio e foi morar em Muria?, onde integrou do
conjunto Ponto Cinco, que dominou, durante muito tempo, os bailes da
regi?o. Al?m de gravar um compacto, o grupo realizou v?rias
apresenta?es em emissoras de televis?o do Rio de Janeiro. Em 74,
integrou dois shows em Juiz de Fora: "Marli, a grande dama" e "Beco do
Balthazar". Apesar de ter seu trabalho reconhecido, n?o s? na cidade
como no Rio, Big Charles acredita que n?o h? muita sa?da para o m?sico
brasileiro. Para ele, ou se faz parte de uma m?fia e aceita o jogo das
gravadoras para sobreviver, ou se fica marginalizado, mas preservando a
integridade art?stica.
Fonte: Hist?ria recente da m?sica popular em Juiz de Fora: Carlos D?cio
Mostaro, Jo?o Medeiros Filho e Roberto Faria de Medeiros.
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Coral Mater Verbi dos Meninos Cantores da Academia
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O coral de meninos cantores mais antigo de Juiz de Fora e o segundo mais
antigo do pa?s ? o Mater Verbi dos Meninos Cantores da Academia. Fundado
em 11 de junho de 1953 pelo padre Jos? Maria Wisniewski Filho, o grupo ?
composto hoje por 47 vozes, em idades que variam de 9 a 20 anos, entre
alunos e ex-alunos do Col?gio Academia,
R. Halfeld, 1179. Nas apresenta?es, os meninos
cantores da Academia t?m um repert?rio variado, que envolve composi?es
sacro-eruditas e pe?as populares e folcl?ricas. Entre os destaques,
Magnificat, Paix?o segundo S?o Mateus e Cantatas, de Bach, de Vivaldi, e
R?quiem, de padre Jos? Maur?cio Nunes Garcia. O canto gregoriano tamb?m
integra o repert?rio do coral. Os meninos da Academia j? gravaram tr?s
?lbuns, estando atualmente sob a reg?ncia do maestro Fernando Benedito
Vieira. A disciplina do grupo ? importante: s?o duas horas di?rias de
estudos musicais, incluindo t?cnica vocal e ensaios de repert?rio. O
Mater Verbi j? se apresentou em diversos estados. Al?m de Minas Gerais,
estiveram em S?o Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul. Os pequenos cantores receberam dois pr?mios em concursos nacionais
de canto coral, ficando com o primeiro e o segundo lugares. Os concursos
foram promovidos pelo Jornal do Brasil.
Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet