Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
04/07/2000
O velho Samuel Costa tinha um sonho: ver na fam?lia de doze filhos um
m?sico. E Walter Costa, o Tim, realizou a vontade do pai. Iniciou
sua trajet?ria na banda S?o Mateus tocando tarol, sob orienta??o de
Joaquim Vicente Guedes. Durante dez anos, de 1946 a 56, integrou, como
baterista, a orquestra deste que foi seu primeiro professor, que sempre
se apresentava nos sal?es do Palace Hotel. Com o fim da orquestra,
Tim tratou logo de organizar seu pr?prio grupo. At? 1965, ele conseguiu
Manter a mesma forma??o, por?m, logo depois, decidiu-se por uma redu??o,
transformando a banda em conjunto. Nos carnavais, Tim sempre
participava como profissional, foli?o e, ainda, achava tempo para
desfilar no bloco Garotas Inocentes que descia e subia a
Rua
Halfeld.
Alfaiate de profiss?o, Walter Costa tem, na m?sica, uma esp?cie de
semiprofissionalismo. Integrante da orquestra filarm?nica de Juiz de
Fora desde os tempos do maestro max gefter, tim mant?m seu conjunto e
ainda participa de alguns bailes nos finais de semana. Al?m disso,
integra a Sociedade Musical Tenente Janu?rio, antiga Banda de S?o
Mateus, sendo figura obrigat?ria em j?ris de festivas e na escolha de
sambas-enredos de escolas de samba da cidade.
Natural de S?o Louren?o, o baterista Miltinho, hoje integrante do
Sexteto onze e meia, veio ainda com oito meses de idade para Juiz de
Fora, onde iniciou sua carreira. Ele come?ou tocando em bandas de baile
da cidade na d?cada de 50. Miltinho integrou a orquestra J. Guedes, o
conjunto Giordano Monass, a orquestra Waldyr Barros e a Orquestra
Aquarela. O m?sico tamb?m fazia parte do conjunto meia-noite, um dos
mais famosos de Minas Gerais nos anos 50. Na d?cada de 60, Miltinho
Brito segue para o Rio de Janeiro e torna-se conhecido como Miltinho
"batera". O juizforano passa por orquestras e conjuntos, como Peter Thomas
e Ed Lincoln. Mas o reconhecimento do p?blico se d? quando Miltinho muda-se
para S?o Paulo e insere-se no grupo de m?sicos do programa S?lvio Santos, na antiga
TVS.
Mais tarde, Miltinho trabalha ao lado de ca?ulinha, no programa "Clube
do bolinha", da Bandeirantes. Ainda ligado a programas de TV, o
juizforano solidifica sua carreira no programa "J? Onze e Meia", do SBT,
formando o Quinteto Onze e Meia. Este ano, o grupo passou a se chamar
"Sexteto Onze e Meia", com a entrada de mais um m?sico. Miltinho atua
ao lado de Osmar, Bira, Derico, Tomati e Chiquinho. O sexteto lan?ou no
m?s de junho um CD com 13 m?sicas. A produ??o ? de J? Soares, que
tamb?m toca bong? e trompete no ?lbum. Neste ano, Miltinho completa 50
anos de carreira foi homenageado pela
C?mara Municipal de Juiz de Fora
Com o t?tulo de cidadad?o honor?rio.
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Escola Estadual Duque de Caxias
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Entre os col?gios tradicionais de Juiz de Fora est? a Escola Estadual
Duque de Caxias, localizada na
Avenida Rio Branco, 3.310, num casar?o
tombado pelo patrim?nio municipal. Fundada por ato do governador
Benedito Valadares em 25 de agosto de 1942 e instalada em janeiro do ano
seguinte, a escola tem hoje quase mil e 500 alunos. O nome foi dado em
homenagem ao patrono do ex?rcito brasileiro. De in?cio, o pr?dio onde
funcionava era particular e, para que fosse desapropriado, foi
considerado de Utilidade P?blica em 1964, durante o governo de
Magalh?es Pinto. Por ser bem localizado e pela qualidade do ensino
oferecido, o Duque de Caxias passou a ser muito procurado e, para
atender a todos os alunos, foi ampliado ainda na d?cada de 60. O novo
pavilh?o recebeu o nome da diretora Maria de Ara?jo Ferreira Malta. At?
1992, a Escola Estadual Duque de Caxias oferecia apenas o ensino de
primeira ? quarta s?rie do primeiro grau. Mas o ensino m?dio foi
implantado com a luta da diretora Neuza Marsicano e de toda a equipe do
Duque de Caxias. Hoje o col?gio est? sob a dire??o de Nialva
Zimmermann, que d? in?cio a mais uma luta. O Duque de Caxias tem um
projeto para implanta??o do ensino de quinta a oitava s?rie. Nialva
justifica que, desta forma, o col?gio atenderia de forma mais completa
os alunos, que n?o precisariam deixar a escola para concluir o ensino
fundamental.
Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet