Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
14/07/2000
Juiz de Fora viveu o seq?estro mais longo de sua hist?ria no ano de 1990.
O epis?dio que se tornou conhecido como "O seq?estro da
Rua das Margaridas"
atemorizou a cidade e ganhou proje??o nacional atrav?s da imprensa, que
acompanhou por 12 dias as negocia?es da pol?cia no bairro Aeroporto. Em
agosto de 90, durante uma rebeli?o na Penitenci?ria de Contagem, um grupo
de cinco presos, liderados por Wellington da Silva, o Leit?o, fez tr?s
oficiais da Pol?cia Militar de ref?ns e conseguiu fugir num carro forte
para Juiz de Fora. No dia 25 de agosto, o seq?estro parou a cidade. Os
cinco seq?estradores, fortemente armados, mataram um dos ref?ns dentro do
carro forte e abandonaram o ve?culo, tomando uma fam?lia de Juiz de Fora
como ref?m. O grupo fugiu para uma casa da
Rua das Margaridas. Na casa,
os ref?ns foram sendo libertados, restando, at? o final das negocia?es, o
Coronel Edgar, da PM. Os cinco seq?estradores acabaram se rendendo e foram
transferidos para pres?dios do Estado. Welligton da Silva acabou morto
anos depois, assim como outros dois companheiros. Os ?nicos dois restantes
est?o hoje em liberdade e s?o pastores evang?licos.
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Escravid?o j? foi not?cia
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"Aluga-se um h?bil cozinheiro, que tamb?m sabe lavar, engomar, fazer
doces. J? esteve empregado na grande confeitaria do Largo do Capim, na
Corte e em v?rias casas comerciais. Quem pretend?-lo, informe-se nesta
tipografia." O an?ncio, publicado no jornal "O Farol", em 1883, servia para
aquecer o com?rcio de escravos. As publica?es, no final do s?culo
passado, ofereciam tanto objetos, roupas e alimentos, como escravos.
Durante este per?odo, eles eram considerados uma simples mercadoria, sem
vontades ou mesmo direitos. Os escravos tentavam reagir de diversas
formas, recorrendo, por exemplo, ?s fugas. Enquanto isso, os an?ncios
expunham esta situa??o, com os senhores ressaltando os defeitos f?sicos do
fugitivo. Suas mutila?es, fruto de castigos, eram expostas ?s claras para
facilitar seu reconhecimento. A figura humana do escravo n?o era
considerada, tendo import?ncia apenas sua for?a, sua utilidade e seu
aspecto f?sico. Na luta pela liberdade, alguns chegavam a matar seus
senhores ou, ent?o, praticavam suic?dio. Os fatos, como n?o podia deixar
de ser, eram todos retratados nas p?ginas dos jornais.
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Kurt Zoet - O super atleta
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O engenheiro Kurt Zoet pode ser considerado o atleta universit?rio do
s?culo em Juiz de Fora, j? que nenhum outro da mesma categoria conseguiu se
aproximar das fa?anhas de Kurt desde o in?cio dos Jogos Universit?rios na
cidade. Vindo de Curitiba, Kurt cursou a Escola de Engenharia de Juiz de
Fora de 1950 a 1953 e, durante este per?odo, disputava oito modalidades de
esportes, sendo campe?o em todas elas. No atletismo, foi campe?o e
recordista no salto em altura, lan?amento de dardo, de disco, de vara, de
peso, al?m de ser titular das equipes de v?lei, t?nis de mesa e t?nis de
campo. Em 1953, estabeleceu o recorde em lan?amento de dardo, atingindo a
marca de 54 metros e meio, que, at? hoje, passados 48 anos, nunca foi
superada. Em 1952, Kurt superou nossas fronteiras, ganhando o Campeonato
Brasileiro Universit?rio, realizado em Belo Horizonte. Disputando a prova
de lan?amento de dardo, tendo representado Juiz de Fora em v?rios
Campeonatos Brasileiros de Universidades. Antes de vir para Juiz de Fora,
foi atleta do Fluminense, seu clube do cora??o, sendo recordista em v?rias
modalidades na categoria de estreantes. Kurt Zoet casou-se em Juiz de Fora
com a engenheira Amabeny Xavier Zoet e teve quatro filhos. Hoje, Kurt ainda
joga t?nis, disputando torneio de veteranos no Clube Dom Pedro II, onde
continua colecionando medalhas.
Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet