Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
17/04/2000
Layout, outdoor, gingle, folder, spot, marketing, target, m?dia s?o nomes
comuns aos publicit?rios mais jovens. Mas antes da globaliza??o, a hist?ria
era outra. Que tal voc? chegar hoje para um publicit?rio e dizer: quero
fazer um reclame da minha firma. Ele vai pensar que voc? pretende reclamar
de alguma coisa. Mas at? uma certa ?poca, reclame, propaganda, an?ncio e
cartaz eram palavras comuns aos ent?o publicit?rios. Em Juiz de Fora, al?m
das r?dios ou jornais, os bondes eram os "ve?culos", sem trocadilhos, usados
para colocar um cartaz e fazer um reclame ou uma propaganda. Quem ia
sentado nos bancos de madeira dos bondes, fazendo tranq?ilamente sua viagem
de ida e volta aos bairros, podia ler algumas delas, como Loja Well - pre?os
doces como o mel, ou Bromil - o amigo do peito, ou ainda Casas Pernambucanas
- onde todos compram. No entanto, a mais famosa de todas era a do Rum
Creosotado: veja ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a
seu lado. No entanto, acredite, quase morreu de bronquite. Salvou-o o rum
creosotado. Com certeza, reclames que n?o voltam mais.
Um dos cart?es postais do
Morro da Gl?ria e de Juiz de Fora, o
Col?gio Santa
Catarina foi fundado em 1909. Tombado pelo Patrim?nio Municipal em 25 de
fevereiro de 1988, o pr?dio foi constru?do pela Companhia Pantaleone Arcuri
e Spinelli, reunindo estilos variados, como o renascentista italiano e
rom?ntico.
A hist?ria do
col?gio est? ligada ? coloniza??o alem?. Ele foi
fundado pelas irm?s da Congrega??o de Santa Catarina, que chegaram a Juiz de
Fora em 1900, a pedido do consulado da alemanha, que estava preocupado com a
falta de professores para os filhos dos colonos alem?es que moravam na
cidade. A princ?pio, o col?gio funcionou no Bairro F?brica e era chamado de
escola alem?, em pr?dio erguido pela Companhia Uni?o Ind?stria. Neste
local, as irm?s permaneceram at? 1907, quando, por causa de uma briga entre
os padres redentoristas e o culto cat?lico da ex-col?nia Pedro Segundo,
tiveram que se transferir para a escola agr?cola e, depois, para o antigo
Col?gio Andr?s, at? adquirirem o pr?dio na ent?o Rua da Gratid?o, hoje
Avenida dos Andradas. A constru??o de tijolinhos coloridos sofreu v?rias
amplia?es ao longo dos anos, incluindo a inaugura??o da capela ao lado, em
1940.
Seis anos antes de Santo Ant?nio do Paraibuna ser elevada ? categoria de vila, o
bispo de Mariana, Dom Ant?nio, assinou, em dezembro de 1844, a autoriza??o
para constru??o da capela em homenagem ao santo casamenteiro, hoje a
Catedral Metropolitana. Em mar?o daquele mesmo ano, os moradores j? haviam
tido a permiss?o da presid?ncia da prov?ncia para erguer um templo dedicado
a Santo Ant?nio. No entanto, a primeira capela foi erguida na Fazenda do
Juiz de Fora por Ant?nio Vidal, 90 anos antes. A segunda, de acordo com
historiadores, foi constru?da em 1821 por Ant?nio Dias Tostes, entre Retiro
e Caet?, com licen?a do pr?prio pr?ncipe regente Dom Jo?o. O templo
constru?do em 1844 teve logo que ser ampliado, pois ficou pequeno para o
grande n?mero de fi?is que assistiam ?s celebra?es. Uma nova igreja, desta
vez maior, foi constru?da atr?s do pr?dio original, junto com um cemit?rio,
onde os crist?os foram enterrados por 20 anos. A catedral j? foi protegida
por um muro de pedras de cinco metros de altura. No entanto, no in?cio
deste s?culo, a parede foi demolida, e as pedras foram reaproveitadas no
cal?amento de diversas ruas da cidade. O dinheiro arrecadado com a venda de
parte destas pedras tamb?m foi utilizado para a constru??o do jardim e das
vias existentes em volta da igreja. Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
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