Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
17/07/2000
No alto da
Avenida Rio Branco, est? um dos mais importantes Centros de
Estudos da Igreja Cat?lica em Juiz de Fora. Fundado em 1? de mar?o de
1926, o Semin?rio Santo Ant?nio j? era uma id?ia do primeiro bispo de
Juiz de Fora, Dom Justino Jos? de Santana. Nestes 73 anos de
exist?ncia, o espa?o formou o clero diocesano e de muitas outras igrejas
de todo Brasil. Em 1969, o semin?rio Santo Ant?nio deu os seus
primeiros passos concretos, com a cria??o do curso de Filosofia e o
acolhimento de seminaristas de outras dioceses. Dois anos depois, um
novo avan?o. O Semin?rio Santo Ant?nio passou a abrigar o curso de
Teologia em Juiz de Fora, o que contribu?a para que toda a forma??o para
presbiteral fosse feita dentro do pr?prio semin?rio. Sentindo a
necessidade de novas mudan?as, a dire??o do semin?rio, hoje tendo ?
frente o Padre Geraldo D?ndici Vieira, criou a Escola Pastoral Irm?
Helena, com cursos voltados para a forma??o dos leigos.
Com uma ?rea de 2 milh?es e 770 mil metros quadrados, a
Reserva
Biol?gica do Po?o D'anta foi criada em 21 de setembro de 1982 e ?
considerada uma das principais ?reas verdes da cidade. Localizada
entre os bairros S?o Benedito, Santo Ant?nio e Linhares, a reserva conta
com 18 nascentes de ?gua, que formam um lago utilizado como manancial
para abastecimento de ?gua das comunidades que a circundam. No in?cio do
s?culo, a ?rea era utilizada no cultivo de caf?, como parte da fazenda
de
Po?o D'anta. Estudos apontam que a ?rea, considerada de preserva??o
permanente, conta com 116 esp?cies de aves, r?pteis e mam?feros, com
destaque para os macacos Prego, as jaguatiricas e o tucano Toco, al?m de
plantas, como as brom?lias e ?rvores cuja altura chega a atingir 20
metros.
A regi?o de Juiz de Fora j? foi conhecida por sua vasta produ??o
cafeeira, gra?as ?s in?meras fazendas que existiam na regi?o. Nelas
trabalhava um grande n?mero de escravos, cerca de cem por propriedade,
que vivia em p?ssimas condi?es de sobreviv?ncia. Na ?poca, a produ??o
do caf? utilizava poucas t?cnicas. Por isso, quando os solos se
esgotavam, mais matas eram derrubadas para expans?o da produ??o. J? nas
pequenas e m?dias propriedades, entre 10 e 49 escravos produziam, al?m
do caf?, alimentos como arroz, feij?o e milho. Havia ainda nas
localidades moinhos de fub? e engenhos de cana de a?car. A
cafeicultura, que se consolidou em Juiz de Fora, transformou a
localidade no principal n?cleo urbano da regi?o. A produ??o das fazendas
era concentrada para ser comercializada na Corte, situada no Rio de
Janeiro. Em 1875, Juiz de Fora era a cidade que mais possu?a escravos, ?
frente e Leopoldina, Mar de Espanha, S?o Paulo do Muria?, Rio Novo,
Cataguases, Rio Preto, Rio Pomba e Ub?. Este per?odo, no entanto, n?o
demorou muito a declinar e, j? na segunda d?cada do s?culo XX, a cultura
do caf? estava desgastada.
Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet