Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService
21/07/2000
Apesar de n?o ter nascido em Juiz de Fora, o humorista Pedro Bismarck
firmou sua carreira na cidade, com apresenta?es em bares e restaurantes
na decada de 80. Em uma temporada no antigo Pirandello, em S?o
Mateus, no final dos anos 80, o humorista, que ainda era chamado de
Pedro Bis, ganhou a simpatia do p?blico. Daqui, Pedro Bis saiu para
ganhar todo o pa?s no programa humor?stico da TV Globo "A Escolinha do
Professor Raimundo", com Seu Nerso da Capitinga. No lugar de Pedro Bis,
surgia Pedro Bismarck. Na verdade, o humorista nasceu mesmo na
Capitinga, pequena localidade que pertence ao munic?pio de Muria?. A
diversidade dos tipos sempre marcou os shows do comediante que, al?m de
Nerso, vive personagens como o b?bado Pudim de Cacha?a, o travesti Neiva
Zelina, a humilde Marieta ou Astolfo, aquele que sempre faz gra?a com
seus fracassos amorosos. O ano de 1998 pode ser considerado um marco na
carreira de Pedro Bismarck, que estreiou no cinema, com participa??o no
filme "O menino Maluquinho II: A aventura" e tamb?m participou de um
epis?dio do programa "Voc? Decide".
Desde o in?cio da coloniza??o brasileira, a escravid?o de negros foi
adotada como rela??o de trabalho dominante. Em Minas Gerais, a maior
utiliza??o de escravos ocorreu durante o per?odo minerador. Eram, pelo
menos, 12 homens para uma pequena por??o de terra, de onde eram
extra?dos v?rios quilos de ouro. Na zona da mata, e especificamente em
Juiz de Fora, a situa??o n?o era diferente. Apesar de a escravid?o s?
ter se instalado definitivamente com a expans?o da produ??o cafeeira, o
n?mero de negros era considerado significativo para a regi?o. Em 1855,
na ent?o Vila de Santo Ant?nio do Paraibuna, havia um total de 4 mil
escravos, enquanto o n?mero de homens livres chegava a 2 mil e 400
pessoas. J? em 1872, este montante saltou para 18 mil e 775 negros,
para um total de 11 mil e 604 homens livres. Como a imprensa local era
um instrumento de comunica??o controlado pelas elites, quase n?o havia
meios de defesa dos escravos. Diante disso, os negros buscavam na
religi?o, nas dan?as, na culin?ria e nos dialetos uma forma de
resist?ncia ao dom?nio dos senhores e de preserva??o de suas ra?zes
africanas.
Ela pode ser considerada miudinha e discreta, mas, correndo sobre o
asfalto ou nas pistas de atletismo, revela-se uma gigante. Assim ? a
corredora
Viviany Anderson que come?ou sua carreira em Juiz de Fora, mas
logo conquistou o mundo. Com a medalha de bronze dos jogos
Pam-Americanos de Winnipeg, em 1999, no peito,
Viviany carimbou de vez
seu passaporte rumo ao reconhecimento nacional. A atleta, que
enfrentou uma fase comum a de outros desportistas, que batalham ?
procura de patroc?nio, acabou se firmando no cen?rio nacional e
superando esta etapa. No in?cio da carreira, sua m?e Elzy Tacha e sua
amiga e grande incentivadora Am?lia de Andrade n?o permitiram que
Viviany desistisse do sonho das pistas. Tanto que, o objetivo de
disputar uma corrida internacional acabou chegando. J? no ano passado,
ela tamb?m integrou o grupo de corredores da Meia Maratona Internacional
do Rio de Janeiro. Anteriormente, por?m, sagrou-se campe? da corrida
de S?o Silvestre, disputada em S?o Paulo no ?ltimo dia do ano. Mais
recentemente,
Viviany Anderson aderiu ? causa social. Em Juiz de Fora,
implantou o
Projeto Renova??o, que tem o objetivo de atender a crian?as
carentes. O trabalho oferece orienta??o educacional e, ainda,
treinamento esportivo para crian?as e adolescentes. Quando parar de se
dedicar ?s pistas, a atleta pretende manter o trabalho social, como,
talvez, uma de suas principais atividades.
Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet