Juiz de Fora 150 anos em um minuto

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Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

26/04/2000


Jos? Proc?pio Teixeira
Quem passa pelo Parque Halfeld pode observar, no local, um monumento em homenagem a Jos? Proc?pio Teixeira. Mas quem foi este homem? O m?dico Jos? Proc?pio Teixeira tomou posse como prefeito de Juiz de Fora no ano de 1916. Na ?poca, a cidade enfrentava uma s?ria epidemia de febre tif?ide, e o mundo assistia ? primeira grande guerra. Para sanar a doen?a, Proc?pio Teixeira apostou na melhoria do abastecimento de ?gua de Juiz de Fora. Como o ?nico manancial da cidade ficava na fazenda do Yung, ele importou tubula?es da Alemanha e levou ?gua encanada para todo o munic?pio. Tempos depois, a mesma tubula??o foi arrancada e utilizada em redes secund?rias de distribui??o na cidade, com a implanta??o da represa Jo?o Penido. Jos? Proc?pio Teixeira tamb?m enfrentou a gripe espanhola que, em 1918, dizimou 80% da popula??o. Dividido entre os encargos de homem p?blico e m?dico, visitava escolas, clubes e sociedade que se transformaram em hospitais. Ele ainda foi o fundador do Abrigo Santa Helena, de atendimento aos idosos, e da Casa Maternal Maria Helena, para assist?ncia de crian?as carentes. Al?m de receber uma homenagem no Parque Halfeld, seu nome ficou perpetuado na principal avenida do bairro Bom Pastor e no est?dio do Sport.


Clube Juiz de Fora (briga de carnaval)
Em 1950, um inc?ndio destruiu o antigo Clube Juiz de Fora numa madrugada de Carnaval. Oito anos depois, no mesmo lugar, na Avenida Rio Branco, esquina da Rua Halfeld num pr?dio de 16 andares surgiu um novo Clube Juiz de Fora, que se propunha a manter as tradi?es do antigo clube. Os tempos j? eram outros, mas o esfor?o de alguns abnegados diretores iam sendo recompensados, at? que um outro carnaval tr?gico, marcou o in?cio da decad?ncia do elegante Clube. Com os seus sal?es repletos de pessoas das mais tradicionais fam?lias juizforanas, uma briga de dois grupos acabou se transformando numa pancadaria geral. Mesas caindo, cadeiras voando, garrafadas, gente rolando pelo ch?o, homens e mulheres envolvidos numa briga generalizada. O baile acabou, e, no dia seguinte, numa reuni?o com diretores do Clube, todos foram perdoados selando um acordo de paz. Mas de nada valeu o acordo, j? que no baile da noite seguinte a briga recome?ou e pancadaria foi ainda maior. Foi in?til a atitude do ent?o Vereador Nicolau Schuery, que subiu ao palco e pediu a orquestra para tocar o Hino Nacional tentando em v?o apaziguar os brig?es. Daquele carnaval restaram apenas as tristes lembran?as das brigas, nas fotos de pessoas famosas da alta sociedade estampadas nas p?ginas de policia do Di?rio Mercantil e Di?rio da Tarde.


Mission?rios Redentoristas
Juiz de Fora n?o foge de seu car?ter pioneiro tamb?m quando o assunto ? a religiosidade, principalmente dos cat?licos. Era 26 de abril de 1894, quando foi fundada, em Juiz de Fora, a primeira comunidade da Congrega??o Redentorista no Brasil. Os padres holandeses se estabeleceram na cidade a pedido do bispado de Mariana, que precisava de sacerdotes para pregarem aos colonos alem?es que vieram para c? trabalhar na Companhia Uni?o Ind?stria, de propriedade de Mariano Proc?pio. Em Juiz de Fora, eles se estabeleceram numa casa simples, na rua dos Artistas, no ent?o chamado Morro da Gratid?o ? hoje Morro da Gl?ria. Da Manchester Mineira, eles se espalharam por todo o pa?s e, hoje, administram a Bas?lica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, um dos lugares de maior peregrina??o de cat?licos do mundo.

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet